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Dólar deve tombar mais em 2025, prevê Goldman Sachs, mas até onde a moeda pode chegar?

Dólar deve tombar mais em 2025, prevê Goldman Sachs, mas até onde a moeda pode chegar?

Dólar deve tombar mais em 2025, prevê Goldman Sachs, mas até onde a moeda pode chegar?

Dólar deve tombar mais em 2025, prevê Goldman Sachs, mas até onde a moeda pode chegar?

Embora o real tenha apresentado um desempenho mais fraco em relação a outras divisas emergentes na última semana, diante de divergências entre o governo dos Estados Unidos e o Supremo Tribunal Federalista (STF), o Goldman Sachs continua a ver um caminho positivo para a moeda brasileira primeiro. “Com o maior diferencial de juros do universo das moedas emergentes por ampla margem, esperamos que os retornos totais de posições compradas em real continuem positivos”, escrevem os estrategistas do banco americano.

Em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira, o Goldman Sachs continua a sustentar em seu cenário-base projeções amplamente positivas para a trajetória do câmbio doméstico. Para o banco, o dólar deve tombar para R$ 5,20 no horizonte de três meses e, posteriormente, para R$ 5,10 em seis meses e em 12 meses.

Ao estudar os retornos do real, o banco observa que a moeda brasileira superou outros desenvolvimentos de mercado na primeira metade do mês de agosto. “Mas, posteriormente os movimentos desta semana, o câmbio está mais desempenado a esses fatores”, notam os profissionais do Goldman Sachs.

De forma mais ampla, eles observam que o real tem sido a moeda favorita de muitos agentes para operações de “carry trade” (mecanismo usado por investidores para lucrar verba com a diferença entre as taxas de juros de dois países) devido ao nível saliente das taxas de juros, ao mesmo tempo em que o desempenho da moeda tem ficado próximo ao sugerido em relação a outros desenvolvimentos de mercado.

Isso sugere, na visão do banco, que “o real segue contando com uma margem de valorização saudável, capaz de sustentar ganhos adicionais”. No pequeno prazo, porém, a dinâmica do câmbio doméstico deve seguir influenciada pela relação entre Brasil e EUA. “Em última instância, acreditamos que o impacto econômico direto da tarifa deve ser restringido, mormente diante das isenções. No entanto, se a maior incerteza ou uma relação mais tensa com os EUA tiver efeito negativo sobre os fluxos de portfólio ou de investimento direto estrangeiro, isso poderia eventualmente se tornar um choque mais relevante”, alertam os profissionais do Goldman.

O banco, porém, não trabalha com uma escalada tão intensa nas tensões entre os dois países uma vez que cenário-base, mas alerta que esse risco pode valer que os movimentos do real sejam mais binários no pequeno prazo, “em contraste com a tendência de queda [do dólar] observada no início do ano”.

Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

gettyimages-157393591 Dólar deve tombar mais em 2025, prevê Goldman Sachs, mas até onde a moeda pode chegar?
Chora, Dólar — Foto: GettyImages

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