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Dólar encerra o mês a R$ 5,84, maior queda mensal em um ano e meio

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Dólar encerra o mês a R$ 5,84, maior queda mensal em um ano e meio

O dólar abriu em subida, mas pouco depois passou a desabar, cravando sua 10º queda consecutiva, a maior sequência desde 2017, ou seja, em quase oito anos. Também atingiu a maior queda mensal desde junho de 2023, quando recuou 5,60%. Nem mesmo a inflação nos EUA em risco com o esperado e o pregão solene de que o presidente americano Donald Trump deve impor sanções ao México, Canadá e China deu força ao dólar perante o real.

Ao final dos negócios a moeda americana recuava 0,25%, a R$ 5,84, mas nas mínimas da sessão chegou a R$ 5,81. A lema acumula queda de 5,54% no mês. Lá fora, o dólar subia 0,20% contra moedas de outros países desenvolvidos, enquanto caía 0,19% contra o peso mexicano e subia 0,67% contra o rand sul-africano, moedas consideradas semelhantes ao real. No mês, o real é uma das moedas que mais se valorizaram, perdendo unicamente para o rublo russo e a moeda colombiana.

Para Alexandre Viotto diretor de mesa de câmbio da EQI Investimentos, o movimento de câmbio hoje foi causado por um efeito sítio. “Ontem tivemos a entrevista coletiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que caiu muito muito aos ouvidos do mercado. Ele não teve nenhum rompante e não mencionou mais gastos públicos. Falou também de sua preocupação com os números do governo”.

Em dia de formação da taxa de referência para o câmbio no próximo mês, a Ptax, deveria possuir uma força de subida para a moeda, o que não ocorreu, observa Viotto. “É um cenário mais tranquilo para os investidores, sem notícias ruins cá no Brasil e com o Congresso Pátrio em recesso”.

Ou por outra, nesta semana, enquanto o Banco Médio resolveu subir os juros em 1 ponto percentual, o banco mediano americano optou por manter as taxas inalteradas. As decisões aumentam o diferencial de juros entre os dois países e tende a trazer mais dólares para o Brasil, que se torna mais atrativo para investidores em procura de maior retorno com juros.

Nesta manhã, foi divulgado o indicador de inflação nos EUA preposto do banco mediano americano (Federalista Reserve, o Fed), o PCE. O indicador veio em risco com o esperado pelos analistas. O dólar passou a subir lá fora, mas a cotação da moeda não mudou perante o real. O índice registrou subida de 0,3% em dezembro e progressão frente a novembro, quando subiu 0,1%. O resultado ficou em risco com as expectativas dos analistas. Na base anual, o PCE subiu 2,6%, acelerando em relação a novembro, quando havia avançado 2,4%.

Para Andressa Durão, economista da ASA, o PCE confirma mais um oferecido benigno, com a média traste anualizada do núcleo da inflação voltando a permanecer próxima de 2%, meta do banco mediano americano (Federalista Reserve, o Fed). Porém, a inflação em 12 meses permanece estagnada em nível supra da meta, o que deve manter o Fed cauto. “Diante dos riscos de subida relacionados à inflação, esperamos que o Fed mantenha os juros parados nas próximas duas decisões.*

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Dólar chuva de dinhehiro — Foto: Getty Images

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