Dólar fecha em subida com aumento de aversão ao risco posteriormente retaliação chinesa

Ao final dos negócios a moeda americana avançava 0,67% e era cotada a R$ 5,89.

A Boeing é uma empresa relevante na balança de exportações dos Estados Unidos, e conecta várias indústrias. Portanto, a medida não é uma boa notícia para a economia americana, aponta Alexandre Viotto, diretor de mesa de câmbio da EQI Investimentos. “A retaliação chinesa aumenta a aversão a risco no mercado, os ativos mais arriscados começam a perder valor e a moeda brasileira segue o mesmo caminho, já que investidores esperam que haja uma novidade retaliação da segmento dos EUA”.

O movimento do câmbio também foi bem pela queda do petróleo, que pesa na balança mercantil brasileira. Marcelo Azevedo, diretor de renda fixa da OnField Investimentos, cita ainda porquê fator de menoscabo do real o aumento da incerteza fiscal sítio com a proximidade da entrega do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2026, documento que orienta a elaboração do orçamento anual do governo.

“O movimento é defensivo, mas também seletivo: o real está entre as moedas mais penalizadas hoje, revelando que o investidor internacional vê o Brasil porquê particularmente vulnerável nesse envolvente de tensão geopolítica e sonido doméstico”.

Ontem (14), Trump disse que considerava algumas isenções de pequeno prazo à tarifa de 25% sobre a importação de veículos. As falas vieram posteriormente o recuo na tarifa dos eletrônicos. Na segunda-feira (14), ao final dos negócios a moeda americana recuava 0,32%, a R$ 5,85, em risco com a perda de força do dólar lá fora.