Dólar fecha em subida com tensão geopolítica global no radar
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O dólar mercantil, que passou boa secção da sessão operando em queda, reverteu o caminho e passou a subir durante a tarde. No fechamento da sessão, a moeda norte-americana avançou 0,23%, a R$ 5,4982. Ontem, a moeda ficou aquém de R$ 5,50 pela primeira vez desde o término de 2024, com o fluxo de recursos vindo do exterior para o Brasil.
Segundo Bruno Shahini, técnico em investimentos da Nomad, o progresso da moeda norte-americana reflete o embate entre pressões do cenário extrínseco de valorização e fatores domésticos que favorecem a moeda brasileira na sessão.
O movimento de hoje reflete a cautela dos investidores, que acompanham os desdobramentos e a intensificação do conflito entre Israel e Irã, que entra no seu quinto dia.
O técnico pontua que, no cenário internacional, a procura por proteção diante das tensões no Oriente Médio e a decisão do Banco do Japão de manter os juros inalterados contribuíram para fortalecer o dólar globalmente. No entanto, o movimento extrínseco foi contrabalançado por entradas de capital no Brasil, atraídas pelo diferencial proeminente de juros e pela expectativa da reunião do Copom amanhã onde as apostas se encontram divididas.
Na véspera, a Morada Branca informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu deixar previamente a cúpula do G7, no Canadá, em razão da guerra no Oriente Médio. Mais cedo, Trump havia exigido a retirada imediata de todas as forças em Teerã, capital do Irã.
O conflito teve início na última sexta-feira (13), quando Israel lançou um ataque surpresa que resultou na morte de grande secção do cumeeira comando militar iraniano e de seus principais cientistas nucleares. Segundo autoridades israelenses, o país agora controla o espaço distraído do Irã e pretende intensificar suas ações nos próximos dias.
Trump tem afirmado que a ofensiva israelense poderia ser encerrada rapidamente, desde que o Irã aceite as exigências dos Estados Unidos em relação ao seu programa nuclear.
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