Dólar fecha em queda, a R$ 6,04, após discurso de Trump não citar prazo para tarifas
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O dólar iniciou o pregão desta segunda-feira (20) perto da estabilidade, mas logo passou a exibir leve alta antes da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Contudo, inverteu o sinal e passou a cair, seguindo o exterior, impulsionado pela notícia de que Trump não iria anunciar imposição de tarifas logo no primeiro dia de seu governo, o que aliviou a pressão global sobre a divisa.
Ao final dos negócios a moeda americana caía 0,38% e era cotada a R$ 6,04. Lá fora, o dólar desvalorizava 1,18% contra uma cesta de moedas de outros países desenvolvidos, enquanto recuava 1,25% ante o peso mexicano e desvaloriza 1,11% contra o rand sul-africano, moedas consideradas semelhantes ao real. Contudo, desde a eleição de Trump, o índice do dólar contra moedas de outros países desenvolvidos ainda avança quase 5%.
Em seu discurso de posse, Trump reiterou que levará adiante o plano de impor tarifas contra concorrentes comerciais em todo o mundo. “Vamos taxar outros países para enriquecer a nossa população”. O novo presidente americano, contudo, não citou prazos e nem tarifas específicas.
Segundo reportagem do Wall Street Journal, Trump irá assinar um memorando que orienta as agências federais a estudar políticas comerciais e avaliar as relações comerciais americanas com a China e vizinhos da América do Norte, mas não deve impor novas tarifas nos primeiro dias de seu mandato.
Nos últimos meses Trump ameaçou impor tarifas de 25% ao Canadá e ao México, além de uma tarifa de 10% às importações da China, logo no primeiro dia de mandato. Mas diante de potenciais impactos na inflação, a casa de análises Nord espera que Trump seja mais moderado com relação ao tema.
Agora, os mercados de apostas colocam marginalmente no preço da moeda uma potencial tarifa contra a China e o México, que poderá ser anunciada ainda nesta semana, observam os analistas do banco ING.
Hoje, as bolsas americanas não abriram para negociação por conta do feriado que homenageia o Martin Luther King, o que fez reduziu a liquidez da sessão e amplificou os movimentos da moeda.
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