Dólar fecha em queda com tom conciliatório dos EUA e de olho em BC dos EUA

O movimento reflete tanto a melhora nas relações comerciais entre EUA e China, quanto a expectativa de que o Fed adote uma postura mais branda na política monetária.

Segundo Bruno Shahini, técnico em investimentos da Nomad, declarações de dirigentes do Fed solidificaram as apostas de um novo golpe de juros nos Estados Unidos no termo de outubro, estimulando fluxos para moedas emergentes. “O real se beneficiou desse movimento, ainda amparado pelo cumeeira diferencial de juros, com a Selic mantida em 15%”, diz ele.

O diretor do Fed, Stephen Miran, afirmou que as tensões comerciais entre EUA e China representam um risco, mas que ainda é cedo para calcular o impacto real. Ele defendeu que a política monetária siga em direção a um nível mais neutro, evitando restringir a atividade.

O exposição mais suave do presidente do Fed, Jerome Powell, na terça-feira, já havia crédulo espaço para a correção do dólar, que vinha ganhando força nas últimas sessões diante da pouquidade de novos dados econômicos nos EUA por conta do shutdown.