Dólar fecha em R$ 5,59, menor patamar desde outubro do ano pretérito

Os presidentes dos dois países, Xi Jinping e Donald Trump, conversaram por telefone nesta quinta-feira (5) em uma relação de uma hora e meia relatada por ambos, ocasião em que discutiram “algumas das complexidades do nosso conformidade mercantil recentemente firmado e legalizado”, de conformidade com o americano.

Em seguida isso, durante a sessão, o dólar perdeu força principalmente frente a divisas ligadas a preços de commodities e a economia chinesa.

Na estudo de Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, o movimento universal do mercado é de tomada de risco em meio ao progresso das negociações entre os dois líderes. Moedas de países emergentes e ligados a commodities são principalmente beneficiadas, pela possante exposição à economia chinesa, e o fluxo de ingresso no Brasil especificamente se apoia na expectativa pelo pregão de medidas fiscais estruturais nos próximos dias, em substituição às mudanças do iof.

“O movimento de risk-on (quando investidores estão dispostos a assumir riscos) será posto à prova com a divulgação do payroll na sexta-feira: a saúde da atividade econômica americana é observada na lupa por investidores que ensaiam uma rotação mais contundente para a tese de IA e outras ações de propagação”, diz Zogbi.

Segundo analistas da Monte Indócil Corretora, a pressão sobre o dólar é impulsionada também pela atividade do setor de serviços nos EUA, que recuou inesperadamente em maio, para 49,9 pontos, “aquém da marca que separa expansão de contração, além de frustrar a projeção de 52,1 pontos”. Da mesma forma, o número de vagas criadas no setor privado foi de exclusivamente 37 milénio em maio, muito aquém da estimativa de 110 milénio.

“Os dados decepcionantes aumentaram a preocupação dos investidores com o esgotamento do mercado de trabalho e os possíveis impactos econômicos, o que provocou uma possante queda nas taxas”, diz a corretora.