Dólar fecha fevereiro 1,35% mais custoso, sob impacto de Trump e Zelensky
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O dólar operava no pregão desta sexta-feira (28) em subida, em dia de formação da taxa de referência para o câmbio, a Ptax. A moeda ampliou ganhos depois a indicação da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, para o Ministério de Relações Institucionais do governo. Aos olhos dos investidores, Gleisi traz uma menor possibilidade de acordos na dimensão fiscal. Por termo, uma peleja entre o presidente americano Donald Trump e o ucraniano Volodymyr Zelensky aumentou os riscos geopolíticos globais, pois diminui a possibilidade de um pacto de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. O feriado de Carnaval também estimula a compra do dólar, moeda mais segura em um cenário de tensões crescentes.
Ao final dos negócios a moeda americana subia 1,50%, cotada a R$ 5,92, recuperando o patamar de um mês detrás. No mês, a moeda avançou 1,35%. Na semana, valorizou 3,24%, o melhor desempenho da lema neste período de tempo em mais de dois anos. Em 11 de novembro de 2022, encerrou a semana com subida de 5,45%
A discussão entre Trump e Zelensky, que aconteceu no Salão Oval da Lar Branca, ocorreu depois o vice presidente JD Vance invocar o mandatário de desrespeitoso Tudo foi filmado, já que o encontro tinha participação de jornalistas. Inicialmente, havia se pensado que Zelensky teria saído por conta própria da Lar Branca, mas na verdade Trump teria expulsado o presidente ucraniano. O presidente americano veio conversando com o presidente russo e o ucraniano com o objetivo de fechar o conflito entre os dois países.
Mais cedo, a notícia da indicação de Gleisi para o ministério de Relações Institucionais já havia estressado o dólar, aponta Bruno Shahini, técnico em investimentos da Nomad. “Na visão majoritária, a novidade feitio pode dificultar a pronunciação política do governo com o poder legislativo”.
Boa segmento do Congresso e membros do governo analisam que Gleisi não tem o perfil de uma negociadora que a função exige, aponta Alexandre Viotto, diretor de mesa de câmbio da EQI Investimentos. “O nome pesou sobre a moeda, considerando que o governo tende a ter batalhas complicadas no Congresso daqui para frente. Ele precisa assinar algumas medidas fiscais importantes para aumentar a popularidade do governo mirando a eleição do ano que vem”.
Adicionalmente, o feriado de Carnaval, durante o qual o mercado brasílico ficará fechado por três sessões, somado a eventos relevantes durante a próxima semana – uma vez que o proclamação efetivo das tarifas de Trump – contribuíram para posições mais defensivas e a subida da moeda no último pregão do mês de fevereiro. “Isso gera uma urgência dos operadores de decorrer por uma moeda mais segura, que é o dólar oferecido o envolvente de tensões geopolíticas global”, aponta Viotto.
A moeda norte-americana já vinha sendo valorizada por conta das tarifas de Trump. Ontem (28), o presidente americano confirmou as taxas de 25% sobre produtos do México e do Canadá. A China também não ficou de fora. Além dos 10% já prometidos anteriormente, os produtos serão taxados em mais 10%. As taxas serão impostas a partir de terça-feira (4). Para os analistas do banco ING, ainda há tempo para que acordos sejam fechados, mas os mercados de câmbio adotaram um modo totalmente defensivo.
Adicionalmente a ruídos políticos, uma vez que a sátira do Ministro do Trabalho, Luiz Oceânico, à subida dos juros, essa conjunção de fatores fez a moeda fechar a semana com poderoso subida de 3,24%.
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