Dólar sobe 2,2% na semana com investidores de olho nas eleições de 2026
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O dólar à vista subiu 2,2%, a R$ 5,5292, no saldo semanal até o termo do pregão desta sexta-feira (19), com investidores repercutindo os desdobramentos da disputa presidencial das eleições de 2026. A semana foi marcada pelo propagação do nome do senador Flávio Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto ao pleito do ano que vem. Os levantamentos, porém, mostraram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou a vantagem contra candidatos da direita na tentativa de reeleição. A média dos investidores quer uma alternância de poder em 2026, e vê um novo procuração de Lula uma vez que um risco sítio, o que favorece ativos de maior proteção, uma vez que a moeda americana.
Nesta sexta-feira, o dólar operou volátil contra o real, mas fechou a sessão em subida, mesmo em seguida o Banco Medial vender integralmente sua oferta de US$ 2 bilhões em leilão de risco. A moeda americana se valoriza contra divisas de países emergentes e desenvolvidos, com o proclamação de subida dos juros no Japão pelo banco medial do país. Mesmo com a elevação da taxa, o dólar se fortalece contra o iene nesta tarde.
- O dólar mercantil registrou subida de 0,12%, negociado a R$ 5,5292, em seguida ter obtido a máxima de R$ 5,5460 mais cedo.
- O Índice DXY, que compara o dólar com uma cesta de moedas de economias importantes, dentre elas o iene nipónico, subiu 0,17%, a 98,62 pontos, nesta sexta-feira (19).
As incertezas sobre o cenário eleitoral para 2026 pesaram sobre o investidor sítio nesta semana. Com a vantagem de Lula em cenários de primeiro e segundo vez contra pretendentes da direita, o candidato preposto do mercado para assumir o Planalto em 2026, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos), ficou na cola de Flávio Bolsonaro nas pesquisas.
O mercado acredita que Tarcísio tem mais chances de sovar Lula em um eventual segundo vez. Ou por outra, a repudiação do governador é menor que a do rebento do presidente, o que corrobora a aposta. Uma fragmentação de votos da direita e melhora de Lula nas pesquisas levou ativos de risco a perderem força. Nesse cenário, o dólar voltou a subir contra o real.
Dólar mais poderoso no mundo
A valorização global do dólar hoje acompanhou a poderoso queda do iene nipónico em seguida a decisão do Banco do Japão (BoJ) de vangloriar os juros ao maior nível em 30 anos. Mesmo em seguida a decisão, o iene recua contra o dólar. A moeda japonesa tem um dos piores desempenhos contra o par americano neste ano, segundo a Reuters.
Mais cedo, o BC informou que vendeu toda a oferta no leilão de risco realizado hoje. No torneio A, com recompra prevista para 5 de maio de 2026, foram aceitas duas propostas à taxa de 4,919200%, no totalidade de US$ 1 bilhão. Já no torneio B, foi aceita uma proposta à taxa de 4,856100%, também no montante de US$ 1 bilhão.
O leilão de risco é um instrumento utilizado quando há escassez de dólares no mercado, situação geral no termo do ano por conta do aumento das remessas de lucros e dividendos ao exterior.
Com a operação desta sexta-feira, o estoque de linhas cambiais roladas pelo Banco Medial passa a somar US$ 12,25 bilhões.
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