Dólar sobe na semana com tensões políticas no Brasil e exterior
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O dólar à vista fechou em subida nesta sexta-feira (18), em meio à intensificação das tensões políticas entre Brasil e Estados Unidos. No fechamento da sessão, a moeda americana subiu 0,73% frente ao real, negociada a R$ 5,5874, enquanto na semana a valorização foi de 0,71%.
Segundo Bruno Shahini, perito em investimentos da Nomad, a movimentação cambial desta sessão reflete a procura por proteção diante da possibilidade de novas sanções por secção do governo Trump, em seguida medidas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“No mercado lugar, a cautela ganhou força e a demanda defensiva pela mote americana levou o câmbio a se aproximar de R$ 5,60. A volatilidade permanece elevada e segue atrelada às expectativas em torno dos desdobramentos diplomáticos e políticos”, explica o perito.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma epístola direcionada a Bolsonaro, na qual defende que o processo em curso contra ele seja encerrado “imediatamente”. Essa dinâmica pode gerar mortificação no mercado, já que uma escalada no conflito mercantil entre Brasil e Estados Unidos poderia aumentar a incerteza nos ativos locais.
Já hoje, Trump voltou a testilhar o Brics, organinismo de cooperação constituído por onze países, incluindo o Brasil, citando que “se qualquer dia eles realmente se formarem de modo significativo, isso acabará muito rapidamente”.
Segundo Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, esse aumento das tensões políticas internas e externas. — a exemplo da operação da Polícia Federalista envolvendo Jair Bolsonaro, com a imposição de tornozeleira eletrônica e medidas cautelares do STF e das novas declarações de Trump, que voltou a ameaçar o Brasil com tarifas de até 50% sobre exportações, em retaliação a uma suposta perseguição política ao ex-mandatário brasiliano — elevou a percepção de risco do país, pressionando o real e levando o dólar a operar em subida.
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