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Efeito Trump, DeepSeek e mais: uma vez que vão as big techs?

Efeito Trump, DeepSeek e mais: uma vez que vão as big techs?

Efeito Trump, DeepSeek e mais: uma vez que vão as big techs?

Efeito Trump, DeepSeek e mais: uma vez que vão as big techs?

No primeiro trimestre de 2025, as ações das principais big techs – Meta, Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Nvidia e Tesla –, sofreram quedas.

Apesar do início promissor com uma coligação potente com o governo Trump, houve uma reviravolta com o chegada DeepSeek e incertezas em relação aos rumos da economia americana.

Coligação de Trump com big techs e mega projecto de IA

Ainda na campanha eleitoral para presidência dos Estados Unidos, uma potente conexão entre Donald Trump e as big techs foi evidenciada por encontros, manifestações públicas e contribuições financeiras das empresas. Depois, no dia 20 de janeiro deste ano, os CEOs das gigantes americanas da tecnologia tiveram posição de destaque na posse de Trump. Participaram do evento Elon Musk, da Tesla, SpaceX e X; Mark Zuckerberg, da Meta; Jeff Bezos, da Amazon; Sundar Pichai, da Alphabet/Google; Tim Cook, da Apple e Sam Altman, da OpenAI.

Essa coligação estratégica prosseguiu recheada de episódios emblemáticos. Logo de início, Elon Musk foi escolhido para liderar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), com objetivo de modernizar operações do governo, trinchar gastos desnecessários e desmantelar a burocracia. Ou por outra, o presidente Trump anunciou um projecto no segmento de lucidez sintético, que poderá chegar a US$ 500 bilhões em investimentos privados nos próximos quatro anos, o chamado Stargate, a partir de uma joint venture da Oracle, Softbank e OpenAI, beneficiando outras empresas. Esse projeto visa o desenvolvimento de sistemas avançados e infraestrutura de IA, gerando de 100 milénio empregos e impacto econômico.

Vale sobresair que, antes mesmo de chegar à Moradia Branca, Trump já havia anulado um decreto de Joe Biden, assinado em 2023, que estabelecia diretrizes de segurança e exigia que as companhias de IA realizassem testes para determinar os riscos ligados à evolução da tecnologia.

Chinesa DeepSeek: “momento Sputnik”

Toda essa movimentação em prol da liderança dos Estados Unidos em IA passou a ser ameaçada pela startup chinesa DeepSeek, que anunciou o lançamento de um assistente de lucidez sintético gratuito com desempenho próximo ao oferecido por grandes empresas americanas, com menor dispêndio de desenvolvimento.

Com isso, em 27 de janeiro deste ano, as ações das principais empresas de tecnologia americanas tiveram quedas, sendo que a Nvidia foi a mais afetada, despencando 16,92% – uma perda de US$ 589 bilhões em valor de mercado. Para se ter uma teoria, o índice de tecnologia do S&P 500 (SPLRCT) teve trambolhão de 5,58% na sessão, eliminando todos os ganhos do ano até aquele momento.

A novidade da DeepSeek foi chamada de “momento Sputnik” devido ao impacto significativo em IA, em uma conformidade com o que aconteceu diante do lançamento do satélite Sputnik, na corrida espacial entre os EUA e a União Soviética em 1957.

Incertezas rondam a economia americana

Recentemente, as incertezas sobre a economia americana tiveram impactos negativos no mercado de ações, incluindo empresas de tecnologia. No início de março, o próprio presidente Donald Trump não descartou a possibilidade de recessão nos EUA, em um período de transição, ou seja, de implementação de suas políticas econômicas.

Dias depois, o Federalista Reserve, banco meão americano, decidiu manter a taxa básica de juros no pausa entre 4,25% e 4,50%, uma vez que já havia feito em janeiro, prevendo prolongamento menor e inflação mais subida.

A projeção para a inflação no final de 2025 passou de 2,5% para 2,7%, enquanto a previsão para o prolongamento do Resultado Interno Bruto (PIB) caiu de 2,1%, para 1,7%.

Em entrevista à prelo depois a decisão sobre juros, o presidente do Fed, Jerome Powell, ressaltou um cenário de “incerteza maior do que o normal”. Segundo analistas e economistas, por exemplo, as altas das tarifas impactam o preço de produtos importados e os custos podem ser repassados aos consumidores, pressionando a inflação. Outras medidas podem afetar a economia americana uma vez que as restrições à imigração e os cortes de empregos públicos.

Veja o desempenho das Big Techs

No Valor One, novidade plataforma do Valor Econômico desenvolvida para ajudar investidores uma vez que você a tomar melhores decisões de investimentos, tem o Pintura de Cotações, onde é provável seguir o desempenho de uma série de ativos e índices de referência.

Utilizamos essa utensílio para ver a performance dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) das “7 Magníficas”. Esse grupo é formado pelas gigantes da tecnologia Meta (M1TA34), Microsoft (MSFT34), Apple (AAPL34), Alphabet (GOGL34), Amazon (AMZO34), Nvidia (NVDC34) e Tesla (TSLA34).

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Valor One _ bdr — Foto: Valor One

No aglomerado de 2025 até 31 de março, as “7 magníficas” sofreram desvalorizações acentuadas. A maior queda foi do BDR da Tesla (-42,81%), seguida pelo da Nvidia (-27,86%).

Entretanto, considerando os últimos 12 meses, todas seguem com desempenho positivo, sendo que o BDR da Tesla teve a maior subida (66,64%), seguida pela Apple (47,12%).

Acesse o Valor One de qualquer computador, celular ou tablet, basta se cadastrar em valorone.com.br. Mas se você já tiver login da Conta Orbe, para ler o Valor ou O Orbe, só precisa admitir os termos de uso.

A plataforma tem uma versão gratuita, que oferece algumas ferramentas, incluindo o Pintura de Cotações. Nele, você pode montar painéis dos diversos grupos de ativos que pretende seguir.

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