Efeitos da guerra e previsões sobre o porvir da Selic marcam a segunda-feira

Depois o susto inicial, que fez com que as bolsas asiáticas e os futuros de Novidade York operassem em queda, o mercado passou a se ajustar ao longo dessa madrugada. Não à toa, segmento das bolsas da Ásia e os índices futuros das bolsas americanas inverteram o sinal e começaram a operar no azul.

O vestimenta é que o mercado está aguardando uma resposta do Irã aos ataques dos Estados Unidos a suas bases nucleares. Caso o Irã feche o Estreito de Ormuz, por onde passa 20% do petróleo que abastece o mundo todo, é verosímil esperar um efeito inflacionário em muitos países.

O petróleo, inclusive, começou a madrugada em disparada. Depois, a commodity passou a desabar e, mais recentemente, voltou a registrar subida, mas muito mais moderada do que o visto nas primeiras horas do dia.

Agora é esperar para ver os próximos passos dos países e porquê isso deve impactar o mercado

Enquanto isso, no Brasil…

Por cá, os investidores monitoram as previsões do Boletim Focus. É válido lembrar que, até logo, os economistas previam que a Selic terminasse o ano em 14,75% ao ano. Portanto, o aumento da última semana não entrava nessa conta.

As previsões daqui em diante devem se harmonizar ao novo cenário, mormente porque amanhã, às 8h, o Banco Meão publica a ata do Copom.

Nos próximos dias, há ainda divulgações porquê o IPCA-15 de junho e dados do mercado de trabalho tanto do Caged quanto da Pnad Contínua.