Em 'guerra' com mundo inteiro, Trump certamente não vai preservar o Brasil, diz Haddad
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O ministro da Herdade, Fernando Haddad, afirmou que, uma vez que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está abrindo guerra mercantil com o mundo inteiro, “certamente eles não vão preservar o Brasil”. Porém, segundo o ministro, a diplomacia brasileira vai saber uma vez que minorar os prejuízos ao Brasil, a partir da mesa de negociação que será ocasião entre os países.
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“Nós precisamos esperar o que o governo Trump pensa da relação com o Brasil. Até agora, nós sabemos muito pouco o que eles pretendem, até porque eles têm uma relação [comercial] superavitária com o Brasil. Mas, uma vez que eles estão abrindo guerra com o mundo inteiro, não vão preservar o Brasil, certamente. Quando for para uma mesa de negociação, eles vão botar o etanol na mesa, nós vamos botar o açúcar. Tem uma longa negociação que vai suceder”, disse Haddad em entrevista à GloboNews.
“Em outras vezes que aconteceram controvérsias similares, o Brasil se deu muito, porque o Brasil tem uma grande diplomacia, o Brasil sabe mourejar com esse tipo de coisa”, completou.
Ele disse que o governo brasílio não está “levando combustível para essa fogueira”. A estratégia é esperar que o governo Trump apresente o seu “projecto de voo” para a relação mercantil com o Brasil, o que deve suceder nas próximas semanas, sinalizou o ministro.
“Nós estamos deixando eles apresentarem o projecto de voo da relação conosco, parece que nas próximas semanas teremos novidades em relação a uma visão mais de conjunto, mas eu entendo que a diplomacia brasileira, o MDIC e a Herdade vão saber coordenar no sentido de minorar eventuais prejuízos para o Brasil”, frisou Haddad.
Ele também comentou que o governo brasílio já está avaliando a taxa de exportação item por item para apresentar quando o governo americano perfurar a mesa de negociação. “Eu penso que vamos deixar as semanas passar, vamos esperar para ver o fechamento desse entendimento, o que se põe na mesa de uma vez por todas.”
Por término, Haddad afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fala em “retaliação” à política mercantil de Trump, e sim em “reciprocidade”.
Teor publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.
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