Emissão de debêntures tem mais um mês de recorde e alcança R$ 28,5 bilhões
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O mercado de capitais brasiliano registrou um recorde histórico em janeiro, com captações que somaram R$ 43,1 bilhões, tudo em renda fixa. O volume, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), representa o duplo das emissões no mesmo período do ano pretérito e é o maior para o mês desde o início da série histórica, em 2012.
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Segundo Guilherme Maranhão, presidente do Fórum de Estruturação de Mercado de Capitais da Anbima, o cenário macroeconômico, caracterizado por juros em patamares estáveis e sem grandes surpresas no crédito, tem favorecido a renda fixa porquê uma opção estratégica para o financiamento das companhias.
“Os instrumentos de renda fixa se consolidaram porquê uma opção importante na estratégia de financiamento das companhias e devem continuar sendo predominantes ao longo do ano”, afirmou, em nota.
Debêntures lideram com recorde histórico
As debêntures, assim porquê em todo o ano de 2024, foram o grande destaque do mês, alcançando um volume de R$ 28,5 bilhões. O montante representa um salto de 243,5% em relação a janeiro do ano pretérito, atingindo o maior patamar já registrado para o período.
Tapume de 45% dos recursos captados via debêntures foram destinados a investimentos em infraestrutura. Entre os principais compradores, os participantes ligados à oferta ficaram com mais da metade dos papéis (64,8%) e fundos de investimento com 26,7%.
As notas comerciais também registraram um janeiro histórico, com captações de R$ 1,5 bilhão, um aumento de 27,4% na verificação anual.
Securitização e fundos imobiliários também têm destaque
No segmento de securitização, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) captaram R$ 3,5 bilhões, com incremento de 8,8%. Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) somaram R$ 3,2 bilhões, apresentando uma retração de 14%.
Por outro lado, os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) tiveram um desempenho recorde no mês, chegando a R$ 2,2 bilhões, com subida de 42,9%.
Entre os instrumentos híbridos, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) movimentaram R$ 2,8 bilhões, enquanto os Fiagros atingiram R$ 1 bilhão em janeiro.
Securitização é o processo de transformar dívidas ou recebíveis futuros em investimentos negociáveis no mercado. Permite que empresas transformem valores a receber em moeda repentino, enquanto os investidores compram esses ativos para lucrar com os juros e pagamentos futuros.
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