Endividados e inadimplentes batem recorde em outubro, diz CNC
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Pelo terceiro mês sucessivo, a fatia de inadimplentes bateu recorde na ótica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Confederação Vernáculo do Negócio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cuja edição de outubro foi divulgada nesta terça-feira (4).
No estudo, a parcela dos que se declaram inadimplentes ficou em 30,5% em outubro, idêntica à observada em setembro, que também foi recorde; e supra de outubro de 2024 (29,4%). A organização alerta que essa proporção continua a ser maior fatia da série, para esse oferecido, desde primórdio da pesquisa em 2010.
Ao mesmo tempo, a parcela de endividados também bateu recorde, com 79,5% dos entrevistados no estudo se declarando nessa requisito em outubro. Não somente a maior da série, a proporção também ficou supra da de setembro (79,2%) e também da de outubro do ano pretérito (76,9%).
A organização não descarta novos aumentos, tanto no endividamento, quanto na inadimplência até termo do ano.
O patamar de inadimplente sem requisito de quitar obrigações também subiu. Na pesquisa, de setembro para outubro, a proporção de endividados sem chance de liquidar dívidas subiu de 13% para 13,2%. Em outubro do ano pretérito era de 12,6%.
Em nota, o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros alertou que os avanços no endividamento e na inadimplência são alerta para a urgência de ajustes, para que esse quadro de 2025 não se repita ou se agrave ainda mais em 2026.
A pesquisa mostrou ainda que, com o endividamento e a inadimplência em níveis históricos, as famílias acabaram aumentando tempo aglomerado com parcelas de dívidas atrasadas. O percentual de famílias inadimplentes por mais de 90 dias avançou de 48,7% para 49,0%, de setembro para outubro, o maior nível desde dezembro do ano pretérito (49,2%).
“Nem mesmo o bom momento do mercado de trabalho tem sido suficiente para sustar o progresso na inadimplência, tamanho o patamar atual dos juros. Nesse cenário, o transacção já sente desaceleração das vendas, uma vez que as famílias se veem obrigadas a promover ajustes no orçamento para se adequar a essa verdade”, complementou, ainda, o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.
A CNC comentou ainda que, com chegada das promoções no varejo em novembro, com a Black Friday, o transacção tende a reagir. Já no último mês do ano, as celebrações vinculadas à tradição de presentear, em privativo o Natal católico, devem impulsionar as vendas em diversos setores.
No entanto, o efeito “esfera de neve” das dívidas que já tiveram – e seguirão tendo – incidência dos juros não sumirá com a chegada das decorações nas lojas, alertou a organização.
Nascente teor foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico.
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