Entenda por que, em dia de trambolhão das petrolíferas, Brava (BRAV3) e Prio (PRIO3) sofrem mais
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Em dia de trambolhão das petrolíferas na bolsa brasileira, com recuo potente dos papéis da Petrobras (PETR3; PETR4), as ações que mais caíram do setor foram as de Prio (PRIO3) e Brava Força (BRAV3). Isso porque, apesar de a queda no preço do petróleo afetar todas elas, algumas, em peculiar, possuem maior risco em um cenário de petróleo em queda, o que faz com que o movimento impacte ainda mais os ativos.
No fechamento do pregão desta sexta-feira (4), enquanto os papéis ordinários (ON, com recta a voto em assembleias) da Petrobras (PETR3) caíram 4,19% , e as ações preferenciais (PN, com preferência por dividendos; PETR4) da companhia petroleira recuaram 4,03%, as ações de Brava (BRAV3) tombaram 12,92%, a R$ 18,34 e Prio (PRIO3) afundou 7,96%, a R$ 33,90.
Para entender leste cenário, é preciso examinar o dispêndio de produção médio das petroleiras. Quem tem o menor dispêndio de produção, tende a suportar menos. “Quem é que tem o menor dispêndio de produção? Hoje é a Petrobras com os campos de pré-sal. O dispêndio de produção médio da empresa é de US$ 4, enquanto que na Prio é de US$ 7 e na Brava, no último trimestre, fechou entre US$16 e US$17”, explica Vitor Sousa, exegeta de combustíveis da Genial Investimentos.
Depois, é preciso entender o endividamento relativo à geração de caixa. Cá, a Brava tem o maior endividamento no relativo à sua geração de caixa, comenta Sousa. Por isso, a companhia sofre mais enquanto, por outro lado, a Petrobras e a PRIO têm endividamentos mais moderados.
“A Prio acabou de fazer uma obtenção portanto ela está um pouco endividada, mas eu não acho que seja um grande problema no caso da Prio em específico. Eu acho que o caso que desperta um pouco mais de preocupação é, sem incerteza nenhuma, o da Brava”, comenta.
Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital, também explica que, no caso da PRIO, há incertezas com o curso do projeto Wahoo, que ainda depende de licenças e pode passar do prazo estipulado pela companhia.
Já a Brava reportou um fluxo de caixa negativo em R$1,2 bilhão no quarto trimestredo ano pretérito, além de depender fortemente do preço do petróleo e ter menos espaço para crescer no limitado prazo. “Com esse cenário mais pressionado, as duas acabam sendo as primeiras a apresentarem uma desvalorização em suas ações quando a commodity recua com força”, diz Belitardo.
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