×

Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual

Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual

Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual

Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual

Em um envolvente de aversão ao risco, as escolhas dos investidores na bolsa brasileira foram conservadoras nesse primeiro semestre. Apesar de o período ter sido marcado pela sucessiva renovação de recordes do Ibovespa, o levantamento do DataWise+, solução B3 e Neoway, mostra que Vale, Petrobras e Itaú, nesta ordem, lideram o pódio das ações com maiores negociações em volume financeiro no primeiro semestre deste ano. Os dados ainda mostram um pouco nem tão novo assim: o retorno da petrolífera neste prelúdios de ano para o topo da preferência dos diversos públicos investidores no Brasil.

Em geral, as três gigantes estão também historicamente entre as maiores pagadoras de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) da B3.

Na sequência, aparecem Banco do Brasil, a própria ação da B3 e a do Bradesco, respectivamente. Além das exportadoras e das instituições financeiras, as ações de companhias da indústria pesada e de bens de capital seguem entre as principais apostas dos agentes de mercado entre janeiro e junho.

favoritos-b3-1semestr2025 Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual
Ativos favoritos na B3 no 1º semestre de 2025 — Foto: Reprodução/B3

De modo universal, o cenário das apostas dos investidores nesse prelúdios de ano mostra que, mesmo com alguma movimentação no mercado de ações brasílio, investidores seguem estratégias conservadoras, controlando os níveis de risco nas carteiras e priorizando ganhos com proventos.

Ganhos de capital – isto é, com a compra e venda de ativos na bolsa – podem ser mais expressivos com ativos que tendem a ter oscilações mais expressivas. São os casos das empresas mais dependentes da evolução da economia doméstica ou de ações de baixa capitalização (small caps).

Ativos que atraem mais capital – casos de Vale, Petrobras e Itaú -, além de terem possante presença em índices que negociam ativos brasileiros no exterior, também são priorizados em momentos que os alocadores de renda variável seguem cautelosos. Isso acontece justamente por serem mais negociadas e mais consolidadas em seus mercados, o que reduz a oscilação desses papéis.

investidores-b3-1semestre2025 Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual
Preferência por tipo de investidores na B3 no primeiro semestre de 2025 — Foto: Reprodução/B3

No levantamento semestral conforme as categorias de investidores: Pessoa Física, Pessoa Jurídica, Fundos, Não Residentes e Instituições Financeiras, Magazine Luiza ganha espaço no portfólio de investidores pessoa física, mostrando que marcas de varejo mantêm qualquer apelo para esse público.

As ações sensíveis aos juros, mesmo mostrando uma descompressão relevante nesse prelúdios de ano com a evolução do cenário para a política monetária graças à desvalorização consistente do dólar, ainda estão longe do ranking.

Entre pessoas jurídicas, Magalu está na lanterna e unicamente Localiza aparece na lista de preferidos por fundos e instituições financeiras, embora também não no topo.

O fenômeno também pode ser atribuído ao valor comprimido dos ativos dessas companhias. Com a reviravolta na política monetária brasileira no ano pretérito – que inverteu a direção para a Selic -, muitas companhias perderam muito em capitalização. Ou seja, existe uma vazio para recuperarem valor de mercado e, consequentemente, aproximarem das gigantes em volume financeiro de negociação na bolsa.

Ação da Petrobras volta à glória

A novidade cá é a volta da ação preferencial (PN, com preferência pelo recebimento de dividendos) da Petrobras. Com a popularidade em baixa no último ano, em meio às polêmicas sobre a distribuição de dividendos extraordinários, possíveis intervenções do governo na gestão da empresa e a política de investimentos da companhia sob a liderança de Magda Chambriard.

Mais de um ano posteriormente a chegada de Chambriard à presidência da Petrobras, investidores já se mostram mais confortáveis com a alocação no ativo.

Mas a viradela das ações veio mesmo em maio. O ano começou com expectativas de lateralização para os preços do petróleo, na filete dos US$ 65 em meio à desaceleração do ritmo de incremento das grandes economias e até um provável cenário de recessão nos Estados Unidos.

Mas a viradela veio mesmo por duas semanas com a escalada dos conflitos entre Israel e Irã e a provável ingressão dos EUA que implicaria o espalhamento da guerra no Oriente Médio e no risco de fechamento do estreito de Ormuz, controlado pelo Estado iraniano e por onde passa 20% do petróleo comercializado mundialmente.

Embora pontual, os gatilhos foram suficientes para impulsionar a procura pelo papel da Petrobras, o que significou maior volume de negociação das ações.

As reviravoltas no cenário para as commodities também significa um maior movimento de venda dos ativos, o que impacta, consequentemente, as ações da Vale. A mineradora que, por sua vez, é mais afetada pelas perspectivas para a economia chinesa.

rating Entre as 'queridinhas' de investidores na B3, uma ação recupera o nepotismo. Veja qual
rating ranking estrela — Foto: Getty Images

source

Publicar comentário