‘Estamos no epicentro’, diz diretor da Nvidia sobre guerra de tarifas
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A guerra tarifária provocada pelas medidas protecionistas do presidente americano Donald Trump desculpa incertezas para o setor de tecnologia. É o que avalia o diretor responsável pela separação de mercado corporativo da Nvidia para a América Latina, Marcio Aguiar. Em conversa com jornalista nesta segunda-feira (28), durante o Web Summit, o executivo afirmou que o cenário de instabilidade no negócio exterior não é bom para ninguém, mas empresas de tecnologia estão no “epicentro”.
“Esperamos para saber se algumas dessas regras tarifárias serão mantidas ou não”, afirmou Aguiar, que ressaltou que leste não é um posicionamento da Nvidia para com outros países.
Segundo o diretor da gigante tecnologia, outro motivo de incerteza para o setor é a proximidade com o prazo do governo dos Estados Unidos para implementação da lei de disseminação de perceptibilidade sintético criada pelo predecessor de Trump, Joe Biden. A lei prevê um regime de restrições globais ao fluxo de chips de IA avançados, e o prazo de 120 dias para ser colocada em prática termina no dia 15 de maio.“O mundo todo tem esse ‘prazo’”, disse.
Pela lei americana de disseminação de IA, os países são classificados em três grupos que podem tanto ter a licença para compra de equipamentos de GPUs (unidades de processamento gráfico) liberada ou exigida. Na legislação, o Brasil se encontra no nível médio de restrições. Isso significa que ele poderia importar entre 1,7 milénio e 50 milénio GPUs americanos por ano, conforme explicou Aguiar.
Segundo o diretor da Nvidia, se houver restrições nas regras de disseminação da IA, pode ter impacto em todo ecossistema de tecnologia. Os efeitos impactariam não só fabricantes de chips porquê a própria Nvidia, mas também empresas que oferecem serviços de nuvem em grande graduação (chamadas de “hyperscalers”), que dependem de GPUs para atender a seus clientes. “Não é o melhor cenário, mas a gente espera que isso mude muito em breve”.
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