ETF que copia carteiras de ações dos bilionários do mundo chega à bolsa
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Nesta quinta-feira (3), a gestora de fundos Buena Vista Capital lança um novo ETF na bolsa brasileira. O fundo negociado em bolsa que acompanha um indicador de mercado replica as carteiras de ações dos bilionários do mundo. O código do resultado é RICO11.
O ETF segue o índice “Bloomberg US Billionaires Investment Select Índice“. Na carteira desse indicador, estão as ações de 50 companhias dos Estados Unidos que estão nos portfólios dos ricos, que consideram a consistência dos resultados, a geração de caixa e a resiliência das empresas. As ações com maior peso no portfólio são Nvidia, Broadcom, Microsoft , Amazon e Alphabet.
A Bloomberg analisa o patrimônio dos ricos e atribui uma pontuação de crédito da Bloomberg News. Uma companhia é elegível para o portfólio do indicador se ela estiver na carteira de um bilionário pelo menos, com pontuação superior ou igual a 3.
Nos últimos cinco anos, esse índice remunerou em média 25% ao ano, enquanto o S&P 500, o principal indicador da bolsa americana, rendeu em média 17% ao ano e o Ibovespa se valorizou em média 7% ao ano.
O dispêndio do fundo ao todo é de 0,55% ao ano e o investidor precisa remunerar uma alíquota de Imposto de Renda de 15% sobre o proveito de capital. A alíquota é a cobrada nos investimentos de renda variável.
“Nosso objetivo é reduzir as barreiras de ingressão no mercado de ações internacionais. Com unicamente R$ 30, qualquer um pode aproveitar a estratégia de investimento dos bilionários, sem complicação e com dispêndio competitivo”, afirma Renato Nobile, gestor e crítico da Buena Vista Capital.
A gestora pequena tem quase R$ 600 milhões sob gestão e está se especializando em ETFs. Oriente é o oitavo fundo dessa modalidade lançado pela gestora.
Os ETFs são investimentos menos conhecidos ainda no Brasil, mas estão se popularizando aos poucos no país. Esses fundos podem ser negociados porquê uma ação na bolsa, por meio das corretoras e dos bancos, e são uma selecção para variar os investimentos de maneira simples e barata.
Atualmente, a bolsa brasileira conta com 27 ETFs de renda variável internacional. O mais divulgado é o com o código IVVB11, da gestora BlackRock, que acompanha o indicador S&P500.
Os analistas aconselham que uma fatia pequena do portfólio esteja investida no exterior para acessar empresas que não existem no país, se proteger investindo em dólar e, quem sabe, ter remunerações maiores. Todavia, os investimentos de renda variável não são para os investidores conservadores, que não aceitam decorrer riscos de perder moeda.
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