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Ethereum, Solana e Bitcoin: trio de ‘blue chips’ volta a ser destaque para setembro

Ethereum, Solana e Bitcoin: trio de ‘blue chips’ volta a ser destaque para setembro

Ethereum, Solana e Bitcoin: trio de ‘blue chips’ volta a ser destaque para setembro

Ethereum, Solana e Bitcoin: trio de ‘blue chips’ volta a ser destaque para setembro

Para setembro, as nove casas consultadas pelo Valor Investe, indicam a maior quantidade de criptoativos que poderão se sobresair no mês. São 24 diferentes menções, maior número desde dezembro do ano pretérito, sinalizando uma maior pulverização em projetos alternativos no ecossistema cripto. Ainda assim, a liderança ficou por conta das “blue chips” do segmento: Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Bitcoin (BTC), nessa ordem.

Sim, o Bitcoin, primeira e maior representante desse mercado, não foi a mais citada, ficando a primeira colocação com Ethereum, repetindo a posição de agosto. Já Solana, que andava apagada, voltou a criar a lista das mais destacadas.

O cenário macroeconômico do mês é marcado por um dos principais gatilhos para os mercados de ativos de risco: a decisão de juros do Federalista Reserve (Fed). O comitê de política monetária do banco meão dos Estados Unidos se reúne nos próximos dias 16 e 17 e deve anunciar um galanteio de 0,25 ponto percentual, de concordância com a utensílio CME FedWatch. Segundo o monitoramento, quase 90% dos agentes de mercado apostam em uma redução da taxa atual de 4,5% ao ano para 4,25%.

A redução das taxas torna a renda fixa menos atrativa e leva os investidores a buscar mais rentabilidade em ativos de maior risco, porquê ações e criptos. “A perspectiva de cortes de juros nos EUA reforça o apelo por projetos criptos que geram maior retorno e despertam o interesse do investidor institucional”, afirma Taiamã Demaman, analista-chefe da Coinext.

Em paralelo, a evolução da agenda regulatória nos EUA também compõe um envolvente favorável, principalmente em seguida a aprovação do Genius Act, que estabeleceu as normas para emissão de stablecoins, as criptos lastreadas em dólar, nesse caso.

Marcelo Person, diretor de Tesouraria da Foxbit, destaca que o Genius Act “marca um novo momento para o mercado cripto: maior segurança jurídica, adoção institucional acelerada e prolongamento de soluções que conectam o mundo real ao blockchain”.

O consenso entre os especialistas indica que o mês de setembro deve ser marcado por rotação de capital (isto é, a saída de recursos de ativos mais consolidados para outros de menor porte), gatilhos regulatórios e novos movimentos de compra por tesourarias corporativas.

Agosto foi mormente positivo para o Ethereum, token nativo da maior rede blockchain do mundo, onde são emitidas e “rodam” as maiores criptos de dólar do mercado global. Com a regulamentação desses ativos, o preço do ETH disparou, marcando novidade máxima histórica, de US$ 4.950, superando o recorde registrado no longínquo novembro de 2021.

Apesar de um movimento quase inesperado de realização de lucros em seguida esse marco, Ethereum acumulou valorização de 16%, em agosto, encerrando o mês cotado a US$ 4.380.

Gabriel Alves, vice-presidente global de resultado da Bitso, observa que o Ethereum desponta porquê ativo de destaque para setembro, apontando que o fluxo de ingresso de capital nos ETFs americanos (fundos de índice negociados em bolsa) de ETH superou o do Bitcoin, nas últimas semanas do mês pretérito. Outro movimento que favorece a subida do preço é a compra do token por tesourarias de empresas.

“Posteriormente meses em campo negativo, o Ethereum voltou a lucrar tração, sustentado por potente atividade institucional e avanços técnicos em sua rede”, reforça Sarah Uska, comentador do Bitybank.

Valter Rebelo, perito de criptoativos da Empiricus, ressalta que Ethereum se consolidou porquê a principal rede de contratos inteligentes (smart contracts) do mercado, servindo de infraestrutura para grande secção das aplicações de finanças descentralizadas (DeFi). Os smart contracts são aplicativos autoexecutáveis que contêm todas as definições e condições de contratos financeiros ou de investimentos, em que o registro de dados são criptografados, permanentes e invioláveis.

Posteriormente despontar porquê um dos projetos de destaque no envolvente de DeFi, concorrendo diretamente com Ethereum, Solana (SOL) perdeu a força registrada no início do ano, com o término da febre das memecoins — as criptos inspiradas em piadas e hypes da internet. Em janeiro, marcou sua máxima histórica em US$ 290.

Vinícius Bazan, fundador e presidente da mansão de estudo Underblock, avalia que “Solana começa a dar sinais de vida em seguida ter pretérito por meses difíceis, se valorizando mais que o próprio Ethereum, e pode despontar porquê novo destaque no mercado.”

Em agosto, Solana registrou valorização de quase 20%, encerrando o mês a US$ 200.

Rony Szuster, analista-chefe do Mercado Bitcoin, e Wander Guedes, gerente de operações da Transfero, pontuam que a cripto pode se beneficiar da aprovação de ETFs de Solana, no mercado americano, e da maior utilização de recursos de staking, potencializando a ingresso de capital institucional. O staking é semelhante a um investimento em renda fixa, em que os tokens ficam “bloqueados” na rede e o investidor recebe rendimentos sobre esses valores.

Para Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Asset, iniciativas recentes de grandes fundos, porquê Galaxy Do dedo e Multicoin Capital, podem dar sustentação ao preço do ativo. Estão sobre a mesa da Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana), pelo menos, dez pedidos de aprovação para ETFs com exposição direta à Solana, além de outros vinculados a derivativos.

Ainda considerado a base de qualquer carteira cripto, o Bitcoin se manteve na lista dos destaques para setembro, mesmo apresentando um desempenho negativo no mês anterior, ainda que também tenha renovado sua máxima histórica, a US$ 124 milénio. Nos primeiros dias de setembro, o preço tem oscilado em torno de US$ 110 milénio.

Alves, da Bitso, reforça que a maior cripto em valor de mercado enfrentou uma potente força vendedora, no último mês, com os ETFs de Bitcoin nos EUA registrando o segundo maior mês com mais resgates do que entradas, desde seu lançamento, em janeiro do ano pretérito.

Rebelo, da Empiricus, ressalta, no entanto, que, porquê principal referência do setor, os movimentos para cima ou para reles do Bitcoin “ditam os ciclos de valorização e correção de todo o ecossistema”.

Para Fleury, da QR Asset, o movimento de compra pelas maiores “Bitcoin Treasury Companies” segue vertiginoso, oferecendo sustentação para os preços da cripto. As Bitcoin Treasury Companies são empresas que estão direcionando recursos de seus caixas para comprar a cripto, incorporar à tesouraria e lucrar com sua valorização.

A maior dessas empresas é a Strategy, uma grande companhia americana de softwares, que detém quase 640 milénio BTCs (equivalente a US$ 70 bilhões) em tesouraria. Em sua última grande compra, no final de julho, a empresa liderada pelo discutível cripto-guru Michael Saylor, movimentou US$ 2,5 bilhões. A companhia segue comprando Bitcoins semanalmente.

Confira a íntegra dos destaques para setembro de cada mansão

Bitso

Ativo Código
Bitcoin BTC
Ethereum ETH
XRP XRP

Bitybank

Ativo Código
Ethereum ETH
Cronos CRO
Chainlink LINK
Bitcoin Cash BCH
Polkadot DOT

Coinext

Ativo Código
Aave AAVE
Uniswap UNI
Lido LDO
Sky Finance (ex-Maker) SKY
DyDx DYDX

Empiricus

Ativos Código
Bitcoin BTC
Ethereum ETH
Solana SOL
Chainlink LINK
Hyperliquid HYPE

Foxbit

Ativo Código
Ethereum ETH
Chainlink LINK
Toncoin TON
Near Protocol NEAR
SEI SEI

MB

Ativo Código
Aave AAVE
Ethereum ETH
Solana SOL
Pendle PENDLE
Ondo Finance ONDO

QR Asset

Ativo Código
Bitcoin BTC
Solana SOL
Cosmos ATOM

Transfero

Ativo Código
Remittix RTX
XRP XRP
Crypto.org Coin CRO
Solana SOL
Layer Brett LBRETT

Underblock

Ativo Código
Ethereum ETH
Ethena ENA
Solana SOL

gettyimages-157309516 Ethereum, Solana e Bitcoin: trio de ‘blue chips’ volta a ser destaque para setembro
— Foto: Getty Images

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