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EUA criam mais vagas em setembro, mas desemprego cresce. Porquê afeta o investidor?

EUA criam mais vagas em setembro, mas desemprego cresce. Porquê afeta o investidor?

Em seguida seis semanas no escuro, os investidores souberam nesta quinta-feira (20) que os Estados Unidos criaram 119 milénio vagas de tarefa no mês de setembro, em seguida a geração de 22 milénio postos no mês de agosto, segundo o relatório do Bureau of Labor Statistics (BLS), divulgado pelo mercado uma vez que “payroll”. A expectativa era de 50 milénio vagas criadas.

Porém, a taxa de desemprego aumentou para 4,4% no mês de setembro, perante 4,3% em agosto e supra da expectativa de manutenção em 4,3%. O relatório revisou também as leituras anteriores para ordinário, de julho e agosto.

O relatório estava pronto antes de estrear a paralisação do governo americano, o “shutdown”, que suspendeu o funcionamento das agências que coletam dados macroeconômicos importantes para os investidores.

Apesar de alguns apontarem que os dados são defasados, talvez esse seja o último termômetro antes do encontro do Federalista Reserve (Fed, o banco mediano dos EUA) do mês de dezembro, em meio a sinais do governo de que o levantamento de outubro pode não ser divulgado ou trespassar incompleto.

Os dados inspiraram uma parcela do mercado a descobrir que o Fed pode trinchar juros no mês que vem, porque, apesar da geração de vagas ter vindo supra do esperado, a taxa de desemprego aumentou e houve uma revisão das leituras anteriores, o que diminui a pressão sobre a inflação. Assim, a chance de um incisão de juros no mês que vem foi mantida sobre a mesa.

Mas, outra secção dos investidores acha que, em seguida os dados de tarefa, a verosimilhança de uma manutenção de juros em dezembro continua sendo maior do que a de redução. A teoria é que, uma vez que os dados de tarefa não mostraram um movimento extremamente acentuado, eles não indicam que o mercado de trabalho está afrouxando ou apertando demais para o Fed. Mas, é justamente um mercado de trabalho mais fraco que embasaria um incisão em dezembro.

“A taxa de desemprego subindo ainda mais segue sugerindo ociosidade no mercado de trabalho, mas esse movimento já era antecipado pelo Fed. A surpresa altista do oferecido de tarefa é a notícia relevante na divulgação e corrobora uma pausa pelo Fed na decisão de juros de dezembro”, afirma Andressa Durão, economista do ASA.

Ontem (19), a divulgação da ata do encontro do Fed do mês pretérito revelou divergências entre os dirigentes da domínio que decide sobre os juros. Os integrantes do Fed estão divididos sobre se a inflação e o mercado de trabalho representam ameaças à economia do país.

A divergência reflete também nas projeções para a decisão de dezembro. A maioria do mercado acha que não haverá novas reduções de juros neste ano. Os investidores preveem que a verosimilhança do Fed trinchar juros em 0,25 ponto percentual no encontro de dezembro é de somente 33%, uma fatia menor do que a prevista há somente um mês, segundo a instrumento CME FedWatch.

Porquê isso afeta o Brasil?

Quando os juros estão altos em países mais seguros uma vez que os Estados Unidos, os investidores tendem a transmigrar ou manter seu capital alocado nesses mercados. Isso porque os ativos de renda fixa deles passam a oferecer um retorno maior, uma vez que sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. De quebra, esses mercados ainda oferecem mais segurança do que os emergentes. Com isso, os ativos e mercados considerados mais arriscados, uma vez que o Brasil, perdem secção da sua atratividade.

No entanto, com a perspectiva de juros menores por lá, os investidores podem transmigrar para outros ativos e mercados em procura de ganhos melhores. E aí o Brasil pode entrar no radar.

Por cá, a Selic estacionou em 15% ao ano, mas analistas acreditam que ela deve estrear a desabar no primórdio do ano que vem, também em revérbero de dados econômicos menos aquecidos. Ainda assim, os juros são muito elevados, principalmente quando comparados a outros países, uma vez que Estados Unidos e os membros da União Europeia.

Analistas destacam, porém, que é preciso que o governo faça “o responsabilidade de vivenda” para que o Brasil se posicione uma vez que um fado escolhido pelos investidores estrangeiros. Isso significa, portanto, cuidar da questão fiscal, um entrave que ainda segue longe de solução.

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