EUA retiram tarifa extra de 40% sobre produtos e aliviam tensão mercantil com o Brasil
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2024/m/e/GMAudERRGsqBafSMD2AQ/gettyimages-1465572723.jpg?ssl=1)
Os Estados Unidos retiraram a tarifa suplementar de 40% aplicada desde julho a uma ampla cesta de produtos brasileiros, em um gesto que sinaliza um conforto nas relações comerciais entre os dois países e reflete, segundo a Moradia Branca, o “progresso inicial” nas negociações diretas entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva.
A flexibilização foi formalizada em uma ordem presidencial de Trump, publicada nesta quarta-feira (20), que atualiza o decreto original e passa a valer retroativamente para cargas liberadas a partir de 13 de novembro.
A decisão retira da sobretaxa alguns dos itens mais relevantes da tarifa de exportação brasileira, distribuídos em grandes grupos:
- músculos bovina;
- moca :
- frutas tropicais e processados, uma vez que banana, abacaxi, manga, mamão, limão, chuva de coco, açaí e suas polpas e sucos;
- minério de ferro, petróleo, carvão e derivados;
- fertilizantes ;
- celulose e madeira;
- além de metais uma vez que ouro e prata, e de um conjunto extenso de peças e componentes aeronáuticos.
No transmitido solene, Trump afirma que a revisão se baseia em recomendações técnicas de agências federais e na “evolução favorável” do diálogo com o governo brasílio depois a videoconferência de 6 de outubro, quando os dois presidentes concordaram em apressar tratativas sobre tarifas e transacção.
A Moradia Branca destaca que algumas categorias, principalmente agrícolas, “não precisam mais estar sujeitas” ao suplementar de 40% diante do progressão das conversas.
Da crise à “química” entre Trump e Lula
A retirada da tarifa extra ocorre depois meses de tensão mercantil entre EUA e Brasil. Em julho, o governo Trump havia proferido “emergência pátrio” relacionada a políticas do Brasil e imposto um suplementar de 40% sobre uma ampla lista de produtos, travando negociações bilaterais e gerando reação imediata do Planalto.
A viradela começou em 23 de setembro, quando Trump e Lula conversaram informalmente nos bastidores da Reunião-Universal da ONU. O presidente americano comentou, em tom de gaudério, que havia “química” entre os dois — gesto interpretado uma vez que a início de um meato político para distensionar a relação.
Em 6 de outubro, os presidentes fizeram uma videoconferência e concordaram em iniciar tratativas sobre tarifas e transacção. Dias depois, o secretário de Estado Marco Rubio convidou o ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira para reuniões em Washington, para negociar.
O progressão mais simples veio em 26 de outubro, quando Trump e Lula se encontraram novamente à margem de um evento na Malásia e acertaram o “início inopino” das negociações técnicas. Desde portanto, os dois governos passaram a trocar informações e determinar impactos da sobretaxa, preparando o terreno para uma revisão gradual, que se materializou com a retirada de secção das tarifas anunciada nesta quarta.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2024/m/e/GMAudERRGsqBafSMD2AQ/gettyimages-1465572723.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2019/N/M/wlyR55S7u2B7KdSZXBrw/acao.jpg?ssl=1)
Publicar comentário