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Expert XP: Vem aí a corrida do crédito privado antes de novidade taxação

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Expert XP: Vem aí a corrida do crédito privado antes de novidade taxação

Expert XP: Vem aí a corrida do crédito privado antes de novidade taxação

Os últimos meses de 2025 deve ser de corrida para o crédito privado. A proposta de taxação de 5% sobre os rendimentos de debêntures incentivadas e fundos isentos por secção do governo deve açodar uma corrida por emissões ainda neste segundo semestre.

Isso é o que acredita os analistas Ana Rodela, do Bradesco Asset, Luiz Eduardo Portella, da Novus Capital, Fábio Oliveira e Camilla Dolle, ambos da XP Investimentos, que participaram da Expert XP neste sábado (26), em São Paulo.

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Um olho na renda fixa em 2026

“É um movimento que já começou. As empresas estão aproveitando essa janela para captar recursos com taxas inferiores às do próprio Tesouro Pátrio. Uma distorção de mercado, mas compreensível diante da mudança iminente”, aponta Portella.

Eles veem o mercado de crédito privado brasiliano uma vez que “mini ciclos próprios”, sustentados por fluxo de ingresso, spreads ajustados e um processo contínuo de ajustes. Durante essa dinâmica, houve uma mudança na seletividade entre empresas, sobretudo depois o incidente da Americanas, que expôs fragilidades na estrutura de governança e levou o mercado a reavaliar os critérios de risco corporativo.

Essas incertezas deve afetar diretamente o horizonte de investimento das gestoras e manter os fundos de crédito privado uma vez que protagonistas, com foco em ativos corporativos de pequeno e médio prazo.

O investidor pessoa física, que até recentemente buscava maior exposição à renda variável, fundos multimercado ou criptomoedas, tem agora migrado com intensidade para produtos uma vez que CDBs, debêntures incentivadas, CRIs, CRAs e fundos de crédito privado. “Um movimento de retorno à renda fixa, mas com novidade vestes: mais sofisticada, mais pulverizada e, em certos casos, mais arriscada do que parece”, diz Rodela.

Se por um lado a atratividade da renda fixa aumentou, por outro os preços dos ativos passaram a incorporar retornos descolados da veras de risco. O crítico da XP observa que o mercado parece ter atingido um proporção de maturidade em que as incertezas macroeconômicas já não se refletem com nitidez. “Hoje o dispêndio de retardar o prazo de um investimento não está adequadamente no retorno. As incertezas estão nos fundamentos, mas não nos preços”, alerta.

Esse comportamento cria, segundo Oliveira, uma oportunidade para quem consegue operar entre o pequeno e o longo prazo, mas também acende um sinal de alerta para o investidor generalidade. Com o risco comprimido, aumenta a urgência de estudo criteriosa sobre emissores, liquidez e estrutura jurídica dos ativos.

Dentro desse universo, os FIDCs, fundos de investimento em direitos creditórios, surgem uma vez que uma opção sofisticada e, ao mesmo tempo, desafiadora. Dissemelhante das debêntures, que pressupõem emissores sólidos, os FIDCs são construídos com estruturas mais complexas, mas que antecipam o que pode dar inexacto. “Eles têm uma engenharia jurídica detalhada, pensada para suportar cenários de estresse. É justamente esse imagem que os torna atrativos, e também difíceis de examinar para o investidor não profissional”, explica Rodela.

O Brasil pode, de trajo, estar vivendo um novo ciclo da renda fixa. Mas se antes isso significava unicamente CDB e Tesouro Direto, agora o leque é mais extenso e mais técnico. Para o investidor pessoa física, o duelo será velejar esse mar de produtos com prudência.

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— Foto: Getty Images

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