Falas de dirigentes do BC e expectativa por 'payroll' guiam mercados
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A semana começa com expectativas no radar dos investidores. Nesta segunda-feira (31), mais um Boletim Focus é esperado. O documento divulgado semanalmente pelo Banco Médio (BC) apresenta as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do Brasil.
O relatório anterior apontou uma queda no Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2025, de 5,66% para 5,65%. As expectativas para a inflação deste ano chegaram a subiram durante 19 semanas seguidas. Apesar do recuo, ela segue supra do limite tolerável pelo BC, que é de 4,5% ao ano.
As previsões para o dólar e para o PIB ficaram mais pessimistas. A expectativa para a moeda americana no termo de 2025 caiu de R$ 5,98 para R$ 5,58
A expectativa para os juros de referência, a Selic, se manteve em 15% para 2025, assim porquê nas semanas anteriores.
Hoje, a participação do diretor de política monetária do Banco Médio, Nilton David, em “live” do Itaú BBA deve ser acompanhada de perto, já que participantes do mercado têm evidenciado um viés menos duro do dirigente em eventos recentes e em encontros privados com agentes econômicos.
Os mercados lidam, ainda, com a espera pela implementação de tarifas recíprocas dos Estados Unidos contra parceiros comerciais. O temor tem levado incertezas para os investidores que ainda tentam entender os impactos da política tarifária do presidente Donald Trump e os passos futuros da economia americana.
Vale lembrar que o indicador mais importante da semana lá fora é o relatório de empregos sabido porquê “payroll” dos EUA referente a março, a ser sabido na sexta-feira, dia 4. O oferecido é importante no momento em que a inflação e o termômetro da economia americana não sai dos holofotes.
Na semana passada, a inflação preferida do Fed, o banco mediano americano, registrou subida de 0,3% em fevereiro, mantendo o ritmo de subida em relação a janeiro. Recentemente, o tema ganhou ainda mais prestígio devido aos riscos inflacionários trazidos porquê a taxação de produtos importados e a deportação de imigrantes nos EUA.
O presidente do Fed, Jerome Powell, tentou minimizar os riscos afirmando que “não está com pressa para mudar o rumo das taxas”. O indicador, portanto, mostrará se essas medidas já começaram a ser sentidas.
Por que permanecer de olho na inflação?
Os dados inflacionários ajudam os investidores a calibrarem suas apostas sobre o ritmo do ciclo de cortes de juros em curso nos Estados Unidos.
Quando os juros estão altos em regiões e países considerados mais seguros, os investidores tendem a transmigrar ou manter seu capital alocado nesses mercados. Isso porque os ativos de renda fixa deles passam a oferecer um retorno maior, uma vez que sua rentabilidade está atrelada à taxa de juros. De quebra, esses mercados ainda oferecem mais segurança do que os emergentes, por exemplo.
Com isso, os ativos e mercados considerados mais arriscados (porquê a bolsa brasileira) perdem sua atratividade. Finalmente, por que o investidor se arriscaria a empregar em ações do Brasil, por exemplo, se os títulos públicos de países mais seguros estão oferecendo um bom retorno?
Por outro lado, quando os juros caem em países desenvolvidos, os investidores podem buscar alternativas que ofereçam maior rentabilidade, mesmo que isso inclua um pouco mais de risco. Assim, mercados porquê o brasílico podem findar sendo um orientação.
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