Falas de 'Fed boys' e dados de serviços mexem com a bolsa nesta sexta-feira
Com cenários em desimpedido em relação aos juros dos Estados Unidos e Brasil, os investidores seguem de olho em indicadores e falas de dirigentes dos bancos centrais que podem mostrar o que vem pela frente. Hoje (12), no Brasil, os dados de serviços de outubro podem ser essa pista, principalmente depois as vendas do varejo divulgadas ontem (11) terem surpreendido com uma subida. Nos Estados Unidos, falas de três “Fed boys” (nome oferecido aos dirigentes do Fed, o banco medial norte-americano) podem trazer alguma indicação do que vem pela frente.
O resultado solene da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) será divulgado hoje, às 9h, pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatísticas (IBGE). E segundo a mediana de 23 estimativas coletadas pelo Valor Data, o volume de serviços prestados no Brasil deve ter desenvolvido 0,3% em outubro diante de setembro. As projeções variam entre queda de 0,1% e subida de 0,7%.
Os dados são importantes porque indicarão o quão aquecida está a economia e, portanto, o quanto há de pressão inflacionária. E, porquê muito se sabe, se o entendimento for de que a inflação ainda pode surpreender, mais distante fica a perspectiva de um galanteio de juros já no primícias do ano que vem.
Ontem (11), os dados do varejo ajudaram a jogar um balde de chuva fria nessa projeção. Isso porque o indicador surpreendeu ao mostrar uma subida de 0,5% em outubro diante de setembro, o melhor resultado para o mês desde 2022. No mês anterior, o segmento havia registrado uma queda de 0,2%.
Enquanto isso, nos EUA…
Nos Estados Unidos, o dia não tem muitos indicadores relevantes. Assim, os investidores acompanham discursos de dirigentes do Federalista Reserve (Fed, o banco medial norte-americano).
Às 12h de Brasília fala Patrick Harker, presidente do Fed da Filadélfia. Já às 12h30 será a vez de Loretta Mester, presidente do Fed de Cleveland. Por termo, às 14h35 Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, também discursa em evento.
As falas podem trazer pistas do porvir dos juros, já que na última decisão monetária do Fed o presidente da autonomia, Jerome Powell, deixou o porvir em desimpedido.
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