Fora de voga? Investidores perdem espaço entre compradores de imóveis no 1º tri, diz pesquisa
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Os investidores perderam espaço entre os compradores de imóveis no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da pesquisa Relâmpago-X FipeZAP, divulgados nesta terça-feira (13). De consonância com o levantamento, a participação de investidores entre compradores apresentou a terceira queda consecutiva, encerrando o período em seu menor nível histórico, representando murado de 31% dos adquirentes totais.
Nos últimos 12 meses, também caiu a participação de transações classificadas uma vez que investimento (uma vez que obtenção de renda com aluguel e o interesse na revenda futura do imóvel), passando de uma média de 49% em janeiro de 2024, para 33% em março de 2025.
Entre as transações identificadas uma vez que investimento, o interesse na exploração do aluguel registrou propagação significativo ao longo dos últimos mês, atingindo o maior patamar da série histórica da pesquisa em fevereiro de 2025 (80%). Na média dos últimos 12 meses, encerrados em março de 2025, esse percentual recuou para 75%.
Entre os que investiram, a preferência por alugar o imóvel para obtenção de renda se manteve maior (67%) do que os que tinham uma vez que objetivo revender o imóvel (33%). Entre os objetivos dos demais compradores entrevistados — que não os investidores — morar com alguém liderou, uma vez que intuito de 62% dos respondentes, superando as opções de morar sozinho (21%) ou de destinar o imóvel para outra pessoa residir (17%).
A participação de compradores – grupo formado pelos entrevistados que declararam ter adquirido imóvel nos últimos 12 meses – registrou uma ligeiro subida, saindo de 10% para 12% dos participantes. Entre os entrevistados totais, a preferência por usados se manteve majoritária entre os compradores, alcançando o segundo maior patamar na série histórica (75%).
Para o levantamento, a Pesquisa Relâmpago-X FipeZAP do primeiro trimestre de 2025 entrevistou 756 pessoas entre os dias 11 de abril e 4 de maio de 2025.
Cai intenção de compra e imóveis usados seguem uma vez que preferidos
Em relação à intenção de compra, no primeiro trimestre a proporção de compradores potenciais – que declararam a intenção de comprar um imóvel nos próximos três meses – recuou para 35% da exemplar, patamar menor à média histórica da Pesquisa, que é de 38%.
Entre os que pretendem comprar imóvel, a preferência é maior por usados (52%), os indiferentes entre imóveis novos ou usados (40%); a minoria buscava exclusivamente imóveis novos (8%). Aliás, destinar o imóvel em vista para moradia se manteve uma vez que preferência majoritária, alcançando 85% dos entrevistados deste grupo.
Vem mais aumento aí? Entrevistados dizem que sim
A parcela de entrevistados que classificavam os valores dos imóveis uma vez que “altos ou muito altos” ficou sólido em 73%, enquanto para 17% os preços eram “razoáveis” e somente 3% consideravam os preços em níveis “baixos ou muito baixos”; 7% não souberam opinar.
Em relação à expectativa de preço, o percentual de respondentes que projetavam aumento nominal no valor dos imóveis subiu de 41%, no primeiro trimestre de 2024, para 43%, no mesmo período deste ano. A expectativa média dos respondentes para os próximos 12 meses é de uma subida nominal de 3,2%.
Na mesma base comparativa, 25% esperavam manutenção dos preços atuais, perante os 24% anteriormente, enquanto os que apostavam na queda dos preços passou de 10% para 11%.
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