Fundos começam ano com pouco resgate, mas fuga maior nos multimercados
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O ano começou com os cotistas dos fundos de investimentos resgatando somente R$ 16,9 milhões, descontando as aplicações, em janeiro, ou seja, a captação ficou seguro praticamente. Porém, os números são muito mais alarmantes entre os fundos multimercados. Houve uma debandada de R$ 22,5 bilhões dessa categoria no primeiro mês de 2025, o que puxou as retiradas da indústria de fundos uma vez que um todo. Os dados foram divulgados no site da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
A saída de recursos dos multimercados está acontecendo em meio à subida de juros, à aversão aos investimentos de risco e às remunerações decepcionantes dessa classe nos anos anteriores. Porém, alguns fundos multimercados passaram a remunerar muito melhor os investidores no termo de 2024, com os gestores mais pessimistas com o país, investindo em dólar e nas bolsas americanas.
Alguns analistas esperam que esses fundos recuperem os retornos em 2025, mas ainda é cedo para expor se é mesmo o momento da viradela. Eles aconselham investir nos multimercados pensando em prazos maiores, de três anos ou mais.
Em janeiro, também sofreram resgates os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs), de R$ 10,1 bilhões, os fundos de ações, de R$ 9,8 bilhões, os fundos cambiais, de R$ 799,2 milhões, e os fundos de previdência, de R$ 748,5 milhões.
A projeção é que eles rendam mais que o CDI (indicador de referência similar à Selic) em 2025, mas diminuam as remunerações em relação ao ano pretérito. Os bons gestores estão mais seletivos desde que caíram as taxas dos títulos emitidos pelas companhias. Elas foram deprimidas à medida que esse mercado normalizou depois da crise da Americanas e atraiu investidores em tamanho. Também, os gestores estão mais criteriosos porque as empresas estão com as suas dívidas turbinadas pelos juros mais altos, o que aumenta o risco de calote para os investidores dos papéis.
Em janeiro, entraram ainda R$ 2,3 bilhões nos Fundos de Investimento em Participações (FIPs) e R$ 2,1 bilhões nos ETFs (fundos comprados em bolsa que acompanham um índice de mercado).
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