Fundos e intermediários ficam com 90% das debêntures emitidas em 2024; montante foi de R$ 474 bilhões
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A emissão de debêntures, em 2024, totalizou R$ 473,7 bilhões, montante que corresponde ao duplo do disposto no mercado no ano anterior e novo recorde. A marca mais subida, até logo, era de R$ 236,6 bilhões, registrada em 2022. Os dados consolidados do ano pretérito foram divulgados hoje pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Do totalidade, 45,5% das debêntures foram compradas por intermediários e outros participantes envolvidos na oferta, uma vez que bancos, corretoras e distribuidores, que ficaram com R$ 215,7 bilhões dos papéis. Outros R$ 210 bilhões, ou 44,3% do totalidade, foram adquiridos por fundos de investimento.
O valor das emissões para pagamento e rolagens de dívida das empresas saltou praticamente triplicou, passando de R$ 39,8 bilhões, em 2023, para R$ 111 bilhões, no ano pretérito. O montante corresponde a 23,4% do totalidade. A maior parcela, de 25,7%, foi destinada para investimentos em infraestrutura.
Entre outros títulos de dívida, os Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) lideraram as ofertas, com R$ 81,4 bilhões, registrando o segundo melhor ano de captação da série histórica, segundo a Anbima. Os fundos de investimento ficaram com metade desse valor.
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) tiveram o segundo maior volume em emissões, somando R$ 59 bilhões, um aumento de 23% perante 2023. Desse montante, 47,4% foram adquiridos principalmente por fundos de investimento.
Já a oferta de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) somou R$ 41,3 bilhões, um recuo de 4,7% na conferência com os R$ 43,3 bilhões emitidos em 2023. Mais da metade desses títulos (55,5%) foram para a carteira de investidores pessoa física.
Dentre os títulos de dívida que combinam renda fixa e variável, os Fundos de Investimento Imobiliários (FIIs) registraram R$ 44,3 bilhões, maior volume desde 2021, quando somaram R$ 52,3 bilhões.
Já a emissão de Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) caiu 45,3% perante 2023, somando R$ 4,8 bilhões.
No mercado de renda variável, não houve uma oferta primária de ações (IPO). A última aconteceu em janeiro de 2022, aponta a Anbima. As ofertas subsequentes (follow-ons) somaram R$ 7,3 bilhões no ano.
O relatório da Anbima destaca que, em 2024, as emissões de renda fixa no mercado extrínseco voltaram a superar o patamar de US$ 20,1 bilhões, com 23 operações no ano, sendo o maior volume desde 2021, quando atingiu a marca de US$ 24,6 bilhões
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