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Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) é positiva? Veja a opinião de analistas

Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) é positiva? Veja a opinião de analistas

Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) é positiva? Veja a opinião de analistas

Fusão entre Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) é positiva? Veja a opinião de analistas
As companhias aéreas anunciaram memorando de entendimento para tratar da união de negócios na noite de quarta-feira (15) A Abra, holding que controla a Gol (GOLL4), e a Azul (AZUL4) anunciaram, na noite de ontem (15), o memorando de entendimento (MOU, na sigla em inglês) para tratar das negociações sobre uma união de negócios das duas companhias aéreas do Brasil.
Conforme antecipado pelo Valor, o plano é de que a união dos negócios se dê por meio de uma “corporation” (companhia sem controlador definido), com a Abra sendo o principal acionista.
Ainda não haveria uma definição de participação, uma vez que isso vai depender de como a Gol sairá do “Chapter 11” (recuperação judicial nos EUA). O fim da reestruturação da Gol nos Estados Unidos, previsto para abril, seria uma etapa fundamental para que as conversas possam progredir.
O que pensam os analistas?
Confira, abaixo, a opinião de especialistas sobre o possível processo de fusão entre as duas companhias aéreas e o que esperar das ações de ambas as empresas:
Para o Bradesco BBI, a fusão entre Azul e Gol deve gerar sinergias de receitas e custos significativas e provavelmente será aprovada por órgãos regulatórios do Brasil com a imposição de algumas restrições.
Os analistas Victor Mizusaki, Andre Ferreira e Leandro Neto escrevem que a fusão pode gerar cerca de R$ 1,90 por ação da Azul, considerando operações semelhantes no setor, sendo que as sinergias podem representar 6% das receitas combinadas.
Eles estimam que a Abra, controladora da Gol, deve ficar com 31% das ações da nova empresa, enquanto os acionistas atuais da Azul terão 7% e restante será negociado em mercado.
O banco prevê que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deve demorar entre seis a nove meses para analisar a operação e que, em última instância, deve aprová-la com remédios por conta da concentração de slots em Congonhas.
O Bradesco BBI tem recomendação de compra para Azul, com preço-alvo em R$ 6, potencial de alta de 36% sobre o fechamento de ontem, e venda para Gol, com preço-alvo em R$ 0,50, valor 69,3% menor do que o último fechamento.

Para a equipe do Goldman Sachs, a união entre Gol e Azul tem méritos estratégicos, criando uma companhia aérea com escala significativamente maior, gerando melhor poder de precificação e otimização de rotas como principais focos de sinergia.
Os analistas Bruno Amorim e João Frizo escrevem que os termos divulgados na noite de quarta-feira (15) não trazem detalhes concretos da estrutura da fusão, impedindo o cálculo de sinergias e de potencial geração de valor aos acionistas.
O banco acredita que Abra e Azul terão a maior parte das ações da companhia unificada, dando a eles o controle para indicar a maior parte dos integrantes do conselho de administração.
O Goldman Sachs tem recomendação neutra para Azul, com preço-alvo em R$ 5,40, potencial de alta de 22,4% sobre o fechamento de ontem.
Com informações do Valor PRO, plataforma de notícias em tempo real do jornal Valor Econômico.
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