Galapagos aposta no Bitcoin com o ETF de maior liquidez do mundo
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Com R$ 32 bilhões em ativos sob gestão, a companhia de investimentos Galapagos Capital estreou no segmento de ETFs (fundos de índice negociados em bolsa) neste segundo semestre com um portfólio que engloba as três faces do mercado de capitais: renda fixa, renda variável global e, agora, criptoativos. Nesta terça-feira (9), a moradia lança o GBIT11, ETF que replica integralmente o IBIT, fundo de Bitcoin da BlackRock, listado na Nasdaq e que se tornou o maior e mais líquido do mundo depois a estreia dos ETFs com exposição direta a Bitcoin, em janeiro do ano pretérito.
O GBIT11 se junta aos outros sete ETFs com exposição direta a Bitcoin, disponíveis para negociação na B3, a bolsa brasileira. No final de novembro, a XP também lançou seu resultado, o XBIT11. As duas gestoras do mercado tradicional reforçam a consolidação das TradiFi (uma vez que são conhecidas pelo jargão cripto) nesse segmento. A largada foi dada pelo Itaú, lá em 2022, com o ETF BITI11.
No mercado americano, o IBIT, da BlackRock, se destacou por ter negociado US$ 1 bilhão no seu primeiro dia de negociação e se tornou a principal porta de ingresso para investidores institucionais e de varejo que querem exposição a Bitcoin sem mourejar com chave privada, plataforma criptonativa ou riscos de custódia.
“Se o investidor profissional, o institucional e o varejo sofisticado já escolheram o IBIT uma vez que principal rota para alocação, fazia sentido disponibilizá-lo cá com a mesma perspicuidade, eficiência e padrão internacional”, afirma Bruno Stein, encarregado de ETFs da Galapagos Capital e ex-BlackRock.
O GBIT11 é um ETF de ETF: o fundo brasiliano compra exclusivamente cotas do IBIT lá fora, e o IBIT, por sua vez, compra Bitcoin “físico”, em uma estrutura regulada e aprovada pela Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana).
Na prática, destaca Stein, o investidor sítio passa a ter aproximação ao mesmo veículo usado por grandes fundos globais, em reais, pela bolsa brasileira, e com investimento inicial em torno de R$ 100. “O mesmo investidor que entra com R$ 100 opera exatamente o mesmo ETF que o investidor de R$ 100 milhões. É essa democratização que faz o ETF ser tão poderoso”, afirma.
Embora a BlackRock já tenha listado um BDR (recibo de ativos internacionais negociados no Brasil) de IBIT na B3, Stein vê vantagem no formato de ETF sítio. “O BDR de ETF costuma ser mais difícil de negociar, o que deixa a diferença entre os preços de compra e venda maior e reduz a liquidez“, afirma.
No padrão de ETF de ETF, Stein argumenta que o preceptor de mercado (responsável por prometer a negociação do papel) consegue matrimoniar, quase em tempo real, a quinhão do GBIT11 cá com o preço do IBIT lá fora, o que tende a reduzir o dispêndio de negociação para o investidor final. “O ETF sítio nos permite entregar a mesma exposição com uma estrutura de negociação mais eficiente”, diz.
A proposta da Galapagos, reforça o executivo, é atender o investidor que já enxerga Bitcoin uma vez que “ouro do dedo” e deseja colocar o ativo na carteira por meio de um veículo regulado, transparente e desempenado às práticas internacionais.
O lançamento também aprofunda a recém nascida plataforma de ETFs da Galapagos. Em outubro, a gestora estreou com o GLFT11, focado em renda fixa global. Na sequência veio o GXUS11, que replica o Vanguard Totalidade International Stock ETF (VXUS) e oferece exposição a milhares de ações em dezenas de países, excluindo Estados Unidos.
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