Golpe do imposto falso para MEI gera prejuízo de mais de R$ 1 milénio a empreendedores

Leia também: Golpe da CNH suspensa usa SMS e até cartas para roubar verba das vítimas

Conforme dos plataforma SOS Golpe, a tática do golpista é entrar em contato com os pequenos empreendedores por relação, e-mail ou WhatsApp se passando por uma empresa de cobrança, banco ou até órgão do governo (GOV.BR). Ele apresenta “dívidas” falsas ligadas ao CNPJ da vítima e ameaço com bloqueio do cadastro. Depois, oferece uma suposta negociação com pagamento via pix.

“No nosso ranking feito a partir das centenas de denúncias diárias já prevíamos que a tática que mais iria crescer seria a do Limpa Nome, impulsionado pelo Feirão da Serasa que aconteceu até 31 de março. De veste, houve um progressão de bastante significativo, de 155% na confrontação mensal. Mas o que realmente chamou atenção foi o aumento de 30% do Golpe do imposto falso para MEI. Muita gente, desesperada para não permanecer com uma pendência que não existe, acaba pagando”, aponta Marcia Netto, CEO da Silverguard, empresa de proteção financeira do dedo responsável pela plataforma.

Conforme o Sebrae, os golpes mais comuns pelas redes contra MEIs são: boletos de cobrança indevida; falsos sites de introdução do MEI; e-mails com solicitação de retificação; falso auxílio empreendedor; golpe DAS-MEI; empréstimo falso e falsos fornecedores de produtos e serviços.

O envio de boletos sob o pretexto de que o empreendedor precisa remunerar qualquer tipo de taxa relacionada à associação com entidades da classe ou fazer alguma taxa mensal também é geral.

“O Portal do Empreendedor ressalta que não envia mensagens ou boletos, exigindo qualquer pagamento. A cobrança do boleto mensal do DAS é emitida diretamente no site do Governo Federalista, assim porquê todo os serviços disponíveis no Portal do Empreendedor”.

Outras práticas que tiveram incremento entre fevereiro e março no ranking da SOS Golpe foi o chamado golpe do sorteio falso (60%) e o golpe de vendedor de itens online (51%). Ao receber as denúncias, a plataforma de antifraude social conecta gratuitamente as vítimas de golpes que usam o PIX aos bancos de rumo, para que o bloqueio preventivo do valor seja solicitado. Apesar de não possuir garantia de que o verba será devolvido, a empresa diz que o registro no SOS Golpe aumenta a chance de restituição, já que faz um pedido por e-mail de bloqueio do valor e da conta no banco de rumo, ajudando a identificar e bloquear contas usadas para utilizar os golpes mais rápido.