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Golpes do WhatsApp e da falsa medial telefônica lideram lista dos mais aplicados contra clientes de bancos

Golpes do WhatsApp e da falsa medial telefônica lideram lista dos mais 
aplicados contra clientes de bancos

Golpes do WhatsApp e da falsa medial telefônica lideram lista dos mais aplicados contra clientes de bancos

Golpes do WhatsApp e da falsa medial telefônica lideram lista dos mais 
aplicados contra clientes de bancos

O golpe do WhatsApp, das falsas vendas e da falsa medial/falso funcionário de banco são os três golpes mais comunicadas por clientes em 2024 às instituições associadas e que foram repassadas à Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As práticas se caracterizam pela chamada engenharia social (quando criminosos e pessoas mal intencionadas usam de artimanhas e truques para enganar alguém).

Veja a seguir os 10 golpes mais comunicados por clientes aos bancos em 2024:

Porquê é: O golpista descobre o número do celular e o nome da vítima de quem pretende clonar a conta de WhatsApp. Com essas informações, tenta cadastrar o WhatsApp da vítima em seu aparelho. Para concluir a operação, é preciso inserir o código de segurança que o aplicativo envia por SMS sempre que é instalado em um novo dispositivo. Os fraudadores enviam uma mensagem pelo WhatsApp fingindo ser do Serviço de Atendimento ao Cliente de site de vendas ou de empresa que a vítima tem cadastro. Eles solicitam o código de segurança, afirmando se tratar de uma atualização/protocolo, manutenção ou confirmação de cadastro.

Porquê evitar: Uma medida simples para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar, no aplicativo, a opção “Verificação em duas etapas”. Desta forma, é verosímil cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app. Essa senha não deve ser enviada para outras pessoas ou digitadas em links recebidos.

Porquê é: Criminosos criam páginas falsas que simulam e-commerce, enviam promoções inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp e investem na geração de perfis falsos de lojas em redes sociais.

Porquê evitar: Sempre fique muito sengo. O resultado tem um preço médio no transacção de R$ 1.000,00, mas alguém está anunciando o mesmo item por R$ 300,00? Há fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados mirabolantes? A loja oferece poucas opções de pagamento? O e-commerce é recém-criado em rede social? Pare, pense e desconfie. Pode ser golpe. Tome muito zelo com links recebidos em e-mails e mensagens e dê preferência aos sites conhecidos para as compras .

3)Golpe da falsa medial telefônica/falso funcionário

Porquê é: O fraudador entra em contato com a vítima se passando por funcionário do banco ou empresa com a qual o cliente tem um relacionamento ativo. O criminoso informa que há irregularidades na conta ou que os dados cadastrados estão incorretos. A partir daí, solicita os dados pessoais e financeiros da vítima e orienta que realize transferências alegando a premência de regularizar problemas na conta ou no cartão.

Porquê evitar: O cliente deve sempre verificar a origem das ligações e mensagens recebidas contendo solicitações de dados. Os bancos podem entrar em contato com os clientes para confirmar transações suspeitas, mas nunca solicitam dados pessoais, senhas, atualizações de sistemas, chaves de segurança, ou ainda que o cliente realize transferências ou pagamentos alegando estornos de transações. Ao receber uma relação suspeita, o cliente deve desligar, e de outro telefone, deve entrar em contato com os canais oficiais de seu banco.

4)Phishing (pescaria do dedo)

Porquê é: O phishing, ou pescaria do dedo, é uma fraude eletrônica que visa obter dados pessoais do usuário. A forma mais geral de um ataque de phishing é por mensagens e e-mails falsos que induzem o usuário a clicar em links suspeitos. Também existem páginas falsas na internet que induzem a pessoa a revelar dados pessoais.

Porquê evitar: Nunca clique em links recebidos por mensagens. Mantenha seu sistema operacional e antivírus sempre atualizados. Na incerteza, fale com seu banco.

5)Golpe do falso investimento

Porquê é: Falsos grupos criam sites de empresas de frontispício e perfis em redes sociais para atrair as vítimas e convencê-las a fazerem investimentos altamente lucrativos e rápidos. Usam vários artifícios para enganar os interessados: fornecem informações falsas da suposta empresa, mostram depoimentos inexistentes de pessoas que foram bem-sucedidas com o investimento, entre outros. Em alguns casos, para produzir credibilidade, indicam que o usuário faça investimentos baixos no início e até chegam a remunerar qualquer valor para a vítima. Posteriormente, induzem a vítima a fazer investimentos mais altos. Depois que conseguem tirar uma quantia subida da pessoa, somem.

Porquê evitar: Sempre desconfie de promessas de rendimentos ou retornos muito supra daqueles praticados no mercado. Pesquise e verifique se a instituição é autorizada a operar no mercado e procure informações sobre sua atuação. Desconfie se houver insistência para fechar rapidamente qualquer negócio com a alegado de que irá perder uma oportunidade. Tome zelo com abordagens em redes sociais e também com sites patrocinados em sites de procura.

6)Golpe da troca de cartão

Porquê é: Golpistas que trabalham porquê vendedores prestam atenção quando você digita sua senha na maquininha de compra e depois trocam o cartão na hora de devolvê-lo. Com seu cartão e senha, fazem compras usando o seu verba.

Porquê evitar: Quando você for fazer uma compra com seu cartão físico, lembre-se dos ‘Sempre’: sempre cheque o valor na tela da maquininha, sempre confira se o cartão que te devolveram é o seu mesmo e sempre passe você o cartão na maquininha. Não entregue cartões para ninguém

Porquê evitar: Confira com atenção os dados do beneficiário do boleto tais porquê CPF ou CNPJ do emissor, data de vencimento e valor. No momento do pagamento, independente do meio utilizado (caixa eletrônico, mobile bank, internet bank etc.), os dados do beneficiário (a empresa que receberá o verba) serão mostrados, o que permite ao pagador realizar a conferência com os dados que constam do boleto físico que está em suas mãos. Se a conta em questão não pertencer ao beneficiário correto, o cliente não deve concluir a operação. Em caso de qualquer incerteza, o cliente deve entrar em contato com o SAC da empresa.

8)Golpe da reembolso do empréstimo

Porquê é: O golpista, de posse dos dados do cliente, realiza a contratação de um empréstimo em alguma instituição indicando a conta legítima do cliente para recebimento. Posteriormente a efetivação do empréstimo, os golpistas entram em contato com o cliente solicitando a reembolso do verba para que façam o cancelamento da operação. E indicam uma chave pix ou um boleto para a devolução.

Porquê evitar: Se receber uma relação ou mensagem desse tipo, entre em contato diretamente com o banco pelos canais oficiais (telefone, site ou aplicativo). Se o banco realmente precisar que você devolva um valor, o procedimento será feito por meio dos canais oficiais da instituição. Nunca transfira verba para contas de pessoas ou empresas desconhecidas.

Porquê é: criminoso entra em contato com a vítima se passando por um falso funcionário do banco. Usa várias abordagens para enganar a vítima: informa que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas, entre outras artimanhas. E diz que vai enviar um link para a instalação de um aplicativo que irá solucionar o problema. Se o cliente instalar o aplicativo, o criminoso terá entrada a todos os dados que estão no celular.

Porquê evitar: Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais e de um outro telefone para saber se um pouco aconteceu mesmo com sua conta.

Porquê é: O golpe começa com uma relação ao cliente, de uma pessoa que se passa por funcionário do banco, e diz que o cartão foi clonado, informando que é preciso bloqueá-lo. Para isso, diz o golpista, bastaria cortá-lo ao meio e pedir um novo pelo atendimento eletrônico. O falso funcionário pede que a senha seja digitada no telefone, e fala que, por segurança, um motoboy irá buscar o cartão para uma perícia. O que o cliente não sabe é que, com o cartão retalhado ao meio, o chip permanece virgem, e é verosímil realizar diversas transações.

Porquê evitar: Fique sengo. Nenhum banco pede o cartão de volta ou envia qualquer pessoa ou portador para retirar o cartão na morada dos clientes. Logo, desligue o telefone e ligue, de outro aparelho, para o banco, para verificar se realmente houve alguma irregularidade.

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Registros de golpes com pix ficará mais fácil

Vale lembrar que partir de 1º de outubro os bancos deverão disponibilizar a opção de autoatendimento do MED – Mecanismo Próprio de Restituição, sistema para reaver verba em caso de golpes e fraudes envolvendo o pix. A medida visa apressar o processo de solicitação de reembolso, aumentando a chance de os recursos transferidos por fraude serem bloqueados na conta do fraudador e devolvidos para a vítima.

Por meio da utensílio, será verosímil também consultar o status e a evolução dos pedidos de reembolso efetuados.

O entrada ao MED dentro dos apps de bancos e sem a premência de interação com o atendimento da instituição financeira estava previsto no Normativa BCB 589, que trata dos Requisitos Mínimos para a Experiência do Usuário de Pix. Inicialmente, o prazo era 1º de agosto, mas foi reajusto a pedido dos participantes (instituições), que sinalizaram que a implementação da solução seria complexa.

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aplicados contra clientes de bancos
MED – Mecanismo Próprio de Restituição — Foto: Reprodução/Banco Médio

Vale lembrar, no entanto, que o MED, sistema criado em 2021, só pode ser usado para fraudes, golpes e crimes. Ou seja, não pode ser usada para tentar reaver o verba em caso de envios de pix para a pessoa errada por erro do próprio usuário pagador (porquê erro de digitação de uma chave). Também não pode ser usada quando há uma discordância sobre os termos de um contrato ou transação mercantil (desacordo mercantil).

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aplicados contra clientes de bancos
whatsapp — Foto: Reprodução / Whatsapp

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