Golpes envolvendo falsas apostas crescem e vítimas perdem, em média, R$ 2,1 milénio

Os dados são da plataforma SOS Golpe, que mensalmente elabora um ranking das principais denúncias feitas pelas vítimas.

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A perda média financeira nas plataformas falsas de apostas por vítima é de R$ 2,1 milénio.

Marcia Netto, CEO da Silverguard, empresa de proteção financeira do dedo responsável pela plataforma, explica que a vítima é atraída por promessas de lucros fáceis (via proclamação, influenciador ou SMS).

“Ela se cadastra na suposta plataforma, faz um primeiro repositório via pix e recebe incentivos para continuar apostando. Em alguns casos, a plataforma até libera pequenos saques no início, criando uma falsa sensação de segurança e sucesso. Depois, ao tentar sacar valores maiores, surgem bloqueios: taxa de liberação, exigência de “nível VIP”, rollover repreensível (requisitos de apostas que as casas determinam para desbloquear um bônus ou oferta), ou suporte que some misteriosamente”, comenta.

Os casos relatados pelas vítimas não têm relação com as plataformas regularizadas (bets) e que cumprem a regulação do setor, sancionada no termo de 2024 e que começou a vigorar em janeiro deste ano.

Pelo site do Ministério da Quinta, é provável consultar as empresas e sites legalizados e que, por lei, não podem fabricar nenhum embaraço para saques dos valores de prêmios, explica Marcelo Bueno, diretor Jurídico e de Riscos do Z.ro Bank, instituição de pagamento que oferece soluções de pagamentos para casas de apostas reguladas.

“Casas licenciadas são obrigadas a remunerar prêmios em até 120 minutos em seguida o termo do evento esportivo. Já nas casas ilegais, registradas em paraísos fiscais ou países de difícil aproximação jurídico, há inúmeros relatos de apostadores que não conseguem sacar seus ganhos e que, ao tentarem resolver o problema, são instruídos a depositar mais moeda porquê “requisito” para liberar o saque — acabando por perder tudo”.

As plataformas legais só podem operar por meio de instituições financeiras autorizadas pelo Banco Mediano. Ou por outra, há regras rígidas sobre a oferta de bônus de boas-vindas ou qualquer forma de antecipação, antecipação, bonificação ou vantagem prévia para incentivar a realização de apostas, mesmo que a título de promoção ou propaganda. Também não podem fazer publicidade do tipo promoção ou recompensa porquê ‘moeda reservado’ ou “lucro perceptível.

“Nas casas regulamentadas, os jogos e as odds (probabilidades) são auditados por entidades independentes. Isso garante que o apostador tenha perspicuidade sobre suas reais chances de vitória. Elas também são obrigadas a oferecer limites de aposta, autoexclusão e canais de ajuda para jogadores compulsivos”, diz.

Porquê o Valor Investe já mostrou, os usuários de plataformas de apostas regularizadas gastam, em média, R$ 216 mensais. Quase metade (47%) dos apostadores está em detido com as dívidas. Entre os apostadores com maior tendência ao vício em apostas desembolsaram em média R$ 684 mensais com as bets, tapume de três vezes mais do que a média de R$ 216. Sete em cada dez pessoas desse grupo apostaram uma ou mais vezes por semana. O Brasil ocupa hoje o 1º lugar no mundo em volume financeiro de apostas on-line.

Falso investimento na bolsa também aparece na lista de golpes

Na lista de golpes com mais registros feitos na plataforma SOS Golpe também aparece o falso investimento na bolsa. E o valor médio do prejuízo também labareda atenção. Se com as apostas falsas, as vítimas perdem, em média, R$ 2,1 milénio, com a promessa de investimentos na bolsa de valores com subida rentabilidade as perdas são de R$ 30,9 milénio, em média.

Netto, da Silverguard, descreve que as falsas plataformas de investimentos também atraem as vítimas com anúncios nas redes sociais ou por mensagens. As simulações de quanto os depósitos podem gerar de “ganhos” é um atrativo possante.

“Depois que os golpistas convencem a vítima a fazer investimentos maiores, no momento em que a vítima tenta sacar o moeda ou quando o golpista consegue um valor cimo, a plataforma desaparece ou o moeda nunca é liberado. É uma tática antiga que explora a falta de conhecimento da vítima sobre o mercado financeiro e a procura por investimentos com altos retornos“, pontua.

De abril para maio, os registros cresceram 34% na plataforma. Na lista de táticas fraudulentas com propagação no período também estão:

• Golpe das tarefas remuneradas (57% de propagação de março)
• Golpe da taxa de correios (39%)
• Golpe do pix não reconhecido (27%)