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Governo voltou detrás no IOF? Entenda por que isso pode provocar turbulência na bolsa

Governo voltou detrás no IOF? Entenda por que isso pode provocar turbulência na bolsa

Governo voltou detrás no IOF? Entenda por que isso pode provocar turbulência na bolsa

Governo voltou detrás no IOF? Entenda por que isso pode provocar turbulência na bolsa

Ontem (22), durante a coletiva sobre a contenção de gastos do governo, o ministro da Herdade, Fernando Haddad, confirmou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas operações, uma vez que na contratação de crédito para empresas, em planos de previdência do tipo VGBL e nos cartões de crédito e débito internacionais, além das remessas ao exterior.

O proclamação não foi muito recebido pelo mercado e, inclusive, fez com que o Ibovespa invertesse sua subida e fechasse o dia em queda de 0,44%, aos 137.272 pontos.

Com a recepção negativa, o governo tratou de voltar detrás. Logo cedo, foi divulgado um decreto que mantém em zero a alíquota do IOF sobre a emprego de investimentos de fundos nacionais no exterior, que subiriam para 3,5%. O decreto ainda manteve em 1,1% a alíquota sobre as remessas para o exterior, mas somente aquelas destinadas a investimentos.

Por um lado, o governo quer adotar as medidas a término de lastrar as contas públicas por meio de um aumento da arrecadação. Inclusive, o governo também anunciou uma contenção de R$ 31 bilhões no orçamento, o que foi muito recebido. Por outro lado, as mudanças no IOF podem fazer o tiro transpor pela culatra ao ser oferecido em meio a tanto vaivém nas decisões, o que aumenta a sensação de risco.

É importante lembrar que o momento atual é de incertezas mundo afora. A trajetória crescente da dívida norte-americana tem preocupado investidores e os levado a procurar alternativas em outros mercados. O Brasil, por sua vez, vinha recebendo estrangeiros, que viam cá uma provável oportunidade de ampliar os ganhos. Não à toa, o Ibovespa acumula subida no ano.

No entanto, segundo analistas, uma premissa fundamental para que esse capital seja atraído para cá é justamente o “responsabilidade de moradia” sendo feito. Trocando em miúdos: o governo cuidando da questão fiscal. Ainda que medidas uma vez que o aumento do IOF visem lastrar as contas públicas, as incertezas trazidas nesse caminho podem anular uma eventual secção positiva.

Um outro ponto que merece destaque é o indumentária de o IOF ser um tributo federalista pago por pessoas físicas e jurídicas que incide sobre diversas operações financeiras. Para o governo implementá-lo em qualquer tipo de operação (incluindo investimentos no mercado de capitais), não é necessária uma tramitação burocrática em Brasília, basta decretá-lo. E é justamente isso que justificação temor e eleva a sensação de risco, inclusive entre as instituições financeiras, que temem uma taxação extra e repentina em determinadas operações.

Agora, os investidores aguardam a “volta detrás” do governo na bolsa. Ainda que haja uma provável versão de que os clamores do mercado estão sendo ouvidos, a falta de perspicuidade e direcionamento nos anúncios pode gerar turbulências.

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Brasília DF, 02/04/2025 – Fernando Haddad Herdade, durante evento em comemoração aos seus 60 Anos do Banco Meão. Foto: Jose Cruz/Filial Brasil — Foto: Jose Cruz/Filial Brasil/José Cruz/Filial Brasil

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