GPA, Assaí e Casas Bahia zeram participações na Financeira Itaú CBD por R$ 786 milhões

Conforme acordado, o banco pagará R$ 260,1 milhões pela fatia inteira do GPA à vista na data de fechamento. A transação FIC liberará o GPA para estabelecer novas parcerias em serviços financeiros, com fluxo supra de 20 milhões de clientes por mês. A dona do Pão de Açúcar deseja implantar a novidade operação dos balcões GPA logo em seguida o fechamento da transação.

O Casas Bahia firmou contrato para alienar suas participações na FIC e no banco Investcred por R$ 266,1 milhões. Segundo a companhia, a transação, juntamente com a futura possibilidade de novidade parceria envolvendo o balcão do Pontofrio, integra o pilar de monetização de ativos do projecto estratégico do Casas Bahia.

O Itaú Unibanco se comprometeu a comprar, na data de fechamento da operação, a totalidade da participação societária detida pelo Casas Bahia na Investcred.

O Assaí venderá sua participação por R$ 260 milhões dois anos em seguida o fechamento da operação com o GPA e Casas Bahia, tornando o Itaú o único acionista direto e indireto da FIC. Até o fechamento da operação, a rede de atacarejo poderá explorar novas oportunidades de distribuição de outros produtos e serviços financeiros para sua base de clientes.

O Itaú destacou que os clientes de cartões de crédito e de produtos financeiros distribuídos pelas entidades continuarão a ser atendidos normalmente pela FIC e pelo Investcred até a data de fechamento das transações. Os clientes continuarão a poder utilizar seus cartões de crédito nas lojas físicas e digitais das varejistas.

As operações dependem das aprovações do Banco Mediano e do Recomendação Administrativo de Resguardo Econômica (Cade), o qual está sujeito a determinados ajustes de preço, a serem realizados entre a data celebração do contrato e a data de fechamento da transação.