Haddad diz que governo está fixando metas fiscais restritivas
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Em entrevista à GloboNews na tarde desta sexta-feira (27), o ministro da Herdade, Fernando Haddad, negou que mudança no IOF câmbio tenha tido viés arrecadatório, enfatizou que a gestão do Lula 3 continuará corrigindo distorções e disse que o governo federalista está fixando metas fiscais restritivas.
Na última quarta-feira (25), a Câmara dos Deputados e o Senado derrubaram o decreto do aumento do IOF imposto pelo governo federalista. A medida era uma das aprovadas pelo Executivo para ampliação de receitas. Com a revogação, as mudanças anunciadas pelo governo no término de maio foram, portanto, revogadas.
Durante a entrevista, Haddad disse, porém, que o descontrole de gastos foi contratado antes, no governo Bolsonaro, e não na atual gestão, mas que a Herdade precisa encontrar natividade de financiamento desses gastos. Com isso, a derrubada intensifica a pressão sobre a questão fiscal do país.
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é um tributo federalque incide sobre diversas transações, porquê empréstimos, câmbio, compras com cartão de crédito e débito internacional, seguros, investimentos nacionais e no exterior e compra de ouro porquê ativo financeiro.
Nesta quinta-feira (26), o secretário do Tesouro Pátrio, Rogério Ceron, afirmou que a derrubada do decreto do IOF tem um impacto relevante de frustação de receita para 2025 e 2026, mas que o governo ainda está avaliando quais são as alternativas para ressarcir essa perda de arrecadação.
Durante a entrevista, Haddad disse que o governo encaminhou ao Congresso Pátrio várias medidas de contenção de gastos no Orçamento federalista, mas que “nem tudo foi aceito”.
“Mandamos várias medidas sobre gastos e nem tudo foi aceito. Eu gostaria de ver aprovadas medidas de golpe de gasto que já estão no Congresso. Não é pouca coisa de economia”, afirmou Haddad em entrevista à GloboNews. “Mas eu entendo que estamos num envolvente político que não está colaborando [para aprovar medidas de corte de gasto].”
O ministro diz não ter nenhum problema em discutir boas alternativas para a sustentabilidade das contas públicas, mas admitiu possuir reações contrárias dentro do Legislativo a alguns assuntos propostos pelo Executivo.
O dirigente da pasta informou que o presidente Lula perguntou para a Advocacia-Universal da União (AGU) se decreto legislativo usurpa privilégio do Executivo e que, caso a resposta seja sim, Lula deve recorrer ao Supremo Tribunal Federalista (STF).
Na entrevista, Haddad também falou que vê um “bom caminho pela frente” para que o Banco Meão (BC) inicie um ciclo de golpe da taxa Selic.
“Eu não vejo mais espaço para aumentar a taxa de juros e acredito que o Banco Meão vai ter que calibrar o momento do ciclo de golpe”, disse Haddad em entrevista à GloboNews. “Eu não sei quando vai sobrevir. Mas tem muita coisa boa acontecendo, muita coisa boa acontecendo para que isso aconteça”, frisou.
O ministro citou porquê exemplos de “coisas boas” que podem ajudar no ciclo de queda da Selic as sinalizações de golpe de juros por segmento do Federalista Reserve (Fed, o banco meão americano) e o esfriamento da inflação de vitualhas. “Portanto, eu creio que nós temos um bom caminho pela frente”, citou.
Também durante a entrevista, Haddad voltou a repetir que a elevação da Selic para 15% ao ano foi contratada por Roberto Campos Neto, que deixou a presidência da autonomia em dezembro do ano pretérito. “Galípolo acabou de entrar no BC. Contratação da subida da Selic foi feita em dezembro.”
Com informações do Valor PRO, serviço de notícia em tempo real do Valor Econômico.
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