IA e mulheres empreendedoras: transformando desafios em oportunidades
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As mulheres brasileiras se destacam em diversos setores, desde a gastronomia até a tecnologia. Porém, a jornada ainda é repleta de desafios: aproximação restringido ao crédito, responsabilidades desproporcionais com o zelo da família e falta de aproximação a tecnologias. Nesse cenário, uma vez que as novas tecnologias, em peculiar a perceptibilidade sintético (IA), podem ajudar?
A resposta passa pela capacidade dessas ferramentas de otimizar processos, facilitar a vida das pessoas, reduzir custos e furar oportunidades. Plataformas de IA, por exemplo, proporcionam uma automatização de tarefas administrativas, liberando tempo para que as empreendedoras se concentrem em ações estratégicas. Sabemos que nós, mulheres, muitas vezes acumulamos jornadas duplas ou triplas; isso pode ser um divisor de águas.
Ferramentas uma vez que o Gemini (entre outras) já são usadas por muitas empreendedoras para produzir conteúdos, planejar campanhas e até mesmo estruturar planos de negócios, além das plataformas que atuam em paralelo com IA uma vez que o Canva, que disponibiliza facilidades de design uma vez que geração de fotos, remoção de fundos e sugestões de layout.
Acredito que a IA também democratiza o aproximação a informações e à formação. Inclusive, o Instituto RME e o Google.org se uniram para oferecer um projeto inovador de capacitação em ferramentas de Lucidez Sintético para mulheres empreendedoras, totalmente gratuito e online: o Ela Pode IA.
Cursos uma vez que esse oferecem tirocínio sob medida, permitindo que empreendedoras adquiram habilidades específicas, desde gestão financeira até conteúdos de marketing do dedo. Essa possibilidade é importante para mulheres em situação de vulnerabilidade, que enfrentam mais barreiras para acessar ensino formal.
Por outro lado, precisamos ser críticos. Tecnologias não são, por si só, neutras ou inclusivas.
A falta de variação nas equipes que desenvolvem sistemas de IA pode perpetuar preconceitos de gênero e raça. Um estudo publicado pela Organização das Nações Unidas para a Instrução, a Ciência e a Cultura (Unesco, 2020) revelou que muitos assistentes virtuais reproduzem estereótipos femininos em suas interações. De convénio com a pesquisa, elas foram programadas para “saudar o doesto verbal com uma espécie de flerte ‘pegue-me-se-puder'”. A equipe que elaborou o relatório descobriu que, em alguns casos, elas “agradeciam aos usuários por assédio sexual”.
E vale lembrar que o aproximação desigual à infraestrutura tecnológica — uma vez que internet de qualidade e dispositivos — ainda exclui muitas mulheres, sobretudo as de regiões periféricas ou rurais.
Para que as tecnologias potencializem realmente o empreendedorismo, é fundamental investir em formação e projetos que incentivem o propagação de líderes femininas, tanto para usuárias quanto para desenvolvedores. Outro ponto que sempre defendo são as políticas públicas que garantem aproximação à internet, financiamentos direcionados e programas de capacitação. Também é urgente fomentar projetos de pedestal, uma vez que a Rede Mulher Empreendedora (RME), que incentivam a troca de experiências e impulsionam a crédito das empreendedoras.
O nosso porvir está conectado à adoção de tecnologias que ampliem as possibilidades e minimizem esses estereótipos. Precisamos completar com as palavras machistas tanto das pessoas uma vez que também das ferramentas digitais.
Mas isso só será provável com um olhar vigilante às desigualdades que persistem, garantindo que nenhuma mulher fique para trás. A revolução tecnológica é também uma revolução social, e o protagonismo feminino precisa estar no meio dessa mudança.
Ana Fontes é empreendedora, pesquisadora de gênero e perito em empreendedorismo feminino. Fundadora da Rede Mulher Empreendedora (RME).
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