IBC-Br, a ‘prévia do PIB’, vem acima do esperado e sobe em novembro. Como afeta seu bolso?

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) foi divulgado pelo Banco Central nesta quinta-feira (16) O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) subiu 0,1% em novembro, na comparação dessazonalizada com setembro, conforme divulgado nesta quinta-feira (16) pela autoridade monetária.
O indicador veio acima das expectativas do mercado. A mediana de 23 projeções colhidas pelo Valor Data apontava para um recuo de 0,1% do IBC-Br na comparação mensal. O resultado, no entanto, ficou dentro das projeções, que iam de uma queda de 1,8% a um avanço de 0,2%. Em outubro, o indicador subiu 0,14%m em linha com as expectativas do mercado.
Em 12 meses até novembro, o indicador subiu 3,58%. Já em novembro de 2024 ante novembro de 2023 o avanço foi de 4,11%.
‘Prévia do PIB’
Assim como o Produto Interno Bruto, o PIB, o IBC-Br é um indicador de atividade. Sua metodologia de cálculo, no entanto, é distinta daquela feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC é de frequência mensal e permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, por isso ele é apelidado de “prévia do PIB”. O Produto Interno Bruto, por sua vez, medido pelo IBGE, é de frequência trimestral e descreve um quadro mais abrangente da economia.
Por que isso importa?
Assim como outros indicadores de atividade, o IBC-Br é importante porque ele traz pistas do quão aquecida está a atividade econômica do país e o quanto há de pressão inflacionária no cenário atual. Uma economia forte tende a indicar que mais pessoas estão trabalhando e, consequentemente, ganhando e gastando dinheiro. E, como bem se sabe, esse cenário costuma vir acompanhado também de mais inflação, que é justamente o que tem preocupado o Banco Central.
O IBC-Br , portanto, é mais um dos itens que o BC avalia para tomar suas decisões monetárias e decidir se haverá cortes ou aumentos nos juros.
No momento atual, o Banco Central voltou a iniciar um ciclo de alta da Selic e já indicou que ele não deve parar tão cedo, tendo em vista que as preocupações com a inflação seguem latentes.
A última leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a “inflação oficial do país”) mostrou que o indicador acelerou em dezembro subiu 0,52% no mês. Com o resultado, o IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,83%, acima do limite tolerável pelo Banco Central, que era de 4,5%.
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Getty Images
O indicador veio acima das expectativas do mercado. A mediana de 23 projeções colhidas pelo Valor Data apontava para um recuo de 0,1% do IBC-Br na comparação mensal. O resultado, no entanto, ficou dentro das projeções, que iam de uma queda de 1,8% a um avanço de 0,2%. Em outubro, o indicador subiu 0,14%m em linha com as expectativas do mercado.
Em 12 meses até novembro, o indicador subiu 3,58%. Já em novembro de 2024 ante novembro de 2023 o avanço foi de 4,11%.
‘Prévia do PIB’
Assim como o Produto Interno Bruto, o PIB, o IBC-Br é um indicador de atividade. Sua metodologia de cálculo, no entanto, é distinta daquela feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC é de frequência mensal e permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, por isso ele é apelidado de “prévia do PIB”. O Produto Interno Bruto, por sua vez, medido pelo IBGE, é de frequência trimestral e descreve um quadro mais abrangente da economia.
Por que isso importa?
Assim como outros indicadores de atividade, o IBC-Br é importante porque ele traz pistas do quão aquecida está a atividade econômica do país e o quanto há de pressão inflacionária no cenário atual. Uma economia forte tende a indicar que mais pessoas estão trabalhando e, consequentemente, ganhando e gastando dinheiro. E, como bem se sabe, esse cenário costuma vir acompanhado também de mais inflação, que é justamente o que tem preocupado o Banco Central.
O IBC-Br , portanto, é mais um dos itens que o BC avalia para tomar suas decisões monetárias e decidir se haverá cortes ou aumentos nos juros.
No momento atual, o Banco Central voltou a iniciar um ciclo de alta da Selic e já indicou que ele não deve parar tão cedo, tendo em vista que as preocupações com a inflação seguem latentes.
A última leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a “inflação oficial do país”) mostrou que o indicador acelerou em dezembro subiu 0,52% no mês. Com o resultado, o IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,83%, acima do limite tolerável pelo Banco Central, que era de 4,5%.
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