Ibovespa bate novo recorde e sobe 2,5% em semana de incisão e juros nos EUA e Copom

• O Ibovespa registrou progressão de 0,25%, aos 145.865,11 pontos, impulsionado pelas ações do setor de utilidade pública, uma vez que as de concessionárias saneamento e virilidade elétrica, e pelos bancões. No mercado de câmbio, o dólar ficou sólido frente ao real, negociado na filete de R$ 5,32.
• As ações do segmento de utilidade pública roubaram a cena: Eletrobras (ELET3; ELET6) teve possante subida de 3,16% e 3,08%, respectivamente, seguida por Sabesp (SBSP3), com subida de 1,61%.
• Os papéis de bancos também se destacaram, com Bradesco PN (BBDC4, que dá recta de preferência a dividendos) sob progressão de 1,78%, Bradesco ON (BBDC3) em subida de 1,68% e BTG Pactual (BPAC11) com lucro de 1,58%.
• Entre as maiores quedas, estiveram Marfrig (MRFG3), cujas ações derreteram 6,70%, e BRF (BRFS3), que cedeu 2,17%, dias antes do processo de fusão.
• Todo o segmento de petróleo registrou perdas: Petrobras PN (PETR4) caiu 1,11%, Brava (BRAV3) recuou 2.32%, Prio (PRIO3) cedeu 2,13% e Petroreconcavo (RECV3) desvalorizou 2,41%.

Em dia de agenda vazia no Brasil e no exterior, o destaque do noticiário é a teleconferência entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, na manhã de hoje.

Em sua rede social, Trump afirmou que “teve uma conversa muito produtiva” com o presidente chinês, e que ambos discutiram questões “muito importantes”, o que incluiria negócio, fentanil e a guerra na Ucrânia.

“Também concordei com o Presidente Xi que nos encontraríamos na Cúpula da APEC, na Coreia do Sul, que eu iria à China no início do próximo ano, e que o Presidente Xi, da mesma forma, viria aos Estados Unidos em um momento tempestivo”, escreveu o presidente americano.

Ao final da mensagem, ele também agradeceu pela “aprovação do TikTok”, sugerindo que os dois teriam chegado a um pacto em relação ao aplicativo, o que não foi confirmado por Xi Jinping.

O presidente da China afirmou hoje que Pequim está ensejo às negociações sobre o TikTok, e que o governo chinês tem uma posição “clara” quanto ao ponto, segundo expedido divulgado pela mídia estatal sítio, mas deixa em acessível se ambos os lados alcançaram um pacto quanto ao TikTok.

Em relação às tarifas, o presidente americano afirmou que a Suprema Galanteio deve julgar a legitimidade dos impostos no dia 5 de novembro, em seguida um Tribunal de Apelações dos Estados Unidos resolver, no final de agosto, que a maioria delas é proibido.

A decisão, porém, está suspensa pelo menos até o dia 14 de outubro, enquanto tramita o recurso na Suprema Galanteio.

Ontem, um grupo de cinco senadores dos Estados Unidos apresentou uma solução para cancelar as tarifas aplicadas por Trump contra o Brasil. No texto do projeto, os parlamentares afirmam que a iniciativa do presidente é um “afronta proibido” do poder e um “imposto corrupto” que pesa sobre as famílias americanas.

Eles avaliam que uma provável guerra tarifária levaria ao aumento de preços, prejudicaria as duas economias e seria um motor para aproximar o Brasil da China.

A maioria do mercado projeta a manutenção da taxa básica de juros da economia, a Selic, em 15% até o final de 2025 em seguida o expedido da decisão de setembro ter sido medido uma vez que duro pelos economistas.

Na quinta-feira pós-Copom, os juros futuros de limitado prazo passaram a oferecer prêmios maiores com o recado do Banco Meão de que não tem pressa para reduzir a Selic.

Um projeto que estabelece um teto para a dívida bruta, em tramitação no Senado, entrou no radar do mercado. Segundo apurou o Valor, o texto está causando preocupações na equipe econômica, pois pode simbolizar uma moratória da dívida pública.

A proposta define um teto para a dívida bruta equivalente a 80% do PIB ou seis vezes e meia o valor da receita recorrente líquida da União acumulada nos 12 meses imediatamente anteriores a sua apuração.

Na prática, se esse limite for atingido, o governo estará impedido de fazer novas despesas financeiras – motivo suficiente para preocupar os economistas.

O projeto é de autoria do senador Renan Calheiros (MDB) e tem parecer favorável do relator, o senador Orivosto Guimarães (PSDB), e pode ser posto em votação na próxima terça-feira na Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado.

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