Ibovespa cai com efeito 'pós-balanços'; dólar sobe
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O Ibovespa enfrentou seu segundo dia de queda durante a sessão desta quinta-feira (13), com investidores digerindo os resultados das companhias divulgados entre ontem e hoje e com a pesquisa da Genial/Quaest divulgada hoje que apontou vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o pleito de 2026.
- Ao término da sessão, o índice encerrou com queda de 0,30%, aos 157.162,43 pontos. Mais cedo, até ensaiou um patamar maior que os 157.749 pontos, seu recorde atual, mas recuou em seguida.
- Já dólar fechou em ligeiro subida.
Segundo Felipe Tavares, economista-chefe da BGC Liquidez, o motivo da baixa do bolso foi causada, parcialmente, pela movimentação negativa dos papéis que integram o índice em seguida a divulgação de resultados do terceiro trimestre de companhias entre ontem e hoje.
Na ponta negativa, Hapvida (HAPV3) despencou mais de 40% em seguida balanço mostrar queima de caixa.
As ações do Banco do Brasil também enfrentaram um pregão negativo em seguida o banco reportar um lucro líquido ajustado de R$ 3,7 bilhões, no terceiro trimestre, 60% menor que o registrado no mesmo período do ano pretérito. Mais cedo, os papéis chegaram a recuar 5%.
No cenário doméstico, a curva de juros também caiu precificando o resultado da pesquisa Quaest que mostrou Tarcísio melhor em relação a Lula, apesar do leilão de prefixados ter adicionado a maior emissão desses títulos desde 2020.
Lula tem entre 31% e 39% das intenções de voto, nos dez cenários de 1º vez testados na pesquisa.
Entre os adversários, os nomes mais competitivos são o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); do deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP); do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
“Outro ponto que ajudou na queda da curva de juros foi o resultado do transacção inferior das expectativas, reforçando os sinais de desaceleração da atividade, o que é fundamental para que o Banco Medial possa iniciar o ciclo de cortes entre janeiro e março do próximo ano”, detalha Tavares.
O Senado aprovou na noite da última segunda-feira (10) um projeto de lei de gastos que agora segue para a Câmara dos Representantes para votação final. Com isso, o olhar dos investidores está em torno do término do shutdown, já que Trump sancionou ontem (12) a lei de financiamento para fechar a paralisação mais longa do governo americano, que durou mais de 40 dias e prejudicou a divulgação de indicadores dos Estados Unidos.
“A medida, que financiará as operações do governo até o final de janeiro, foi aprovada pela Câmara dos Representantes na noite de quarta-feira por 222 votos a 209. A solução cria um novo impasse orçamentário no congresso ao término de janeiro, mas também prevê financiamento para algumas agências importantes até o ano fiscal de 2026”, diz a corretora de investimentos Avenue.
As próximas semanas podem trazer dezenas de relatórios de dados de agências governamentais que haviam sido adiados, mas alguns podem ser cancelados completamente, por falta de informações que não foram coletadas, diz o estrategista do Macquarie Group, Thierry Wizman.
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