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Ibovespa cai de olho na romance tarifaço

Ibovespa cai de olho na romance tarifaço

Ibovespa cai de olho na romance tarifaço

Ibovespa cai de olho na romance tarifaço

O mercado segue monitorando os desdobramentos da tarifa de Donald Trump ao Brasil nesta sexta-feira (11). De olho nisso, o Ibovespa fechou o pregão em baixa de 0,41%, aos 136.187 pontos. Na semana, o recuo foi de 3,59%.

O presidente Lula aderiu um exposição mais moderado, dando indícios de que buscaria uma solução. Ele deixou evidente, no entanto, que caso não fosse encontrado um caminho, o país adotará tarifas de reciprocidade a partir do dia 1º de agosto.

Hoje, Trump afirmou de que deve falar com Lula “em qualquer momento”, mas não agora, respondeu o americano a repórteres ao embarcar para uma visitante aos locais atingidos por chuvas torrenciais que mataram dezenas de pessoas no Estado do Texas.

“Eles estão tratando o presidente Bolsonaro muito injustamente”, justificou o presidente americano ao ser questionado se falaria com o presidente Lula em seguida impor tarifas contra o Brasil.

Segundo o crítico de investimentos da Andbank, Fernando Bresciani, no Brasil, o envolvente é de “caos perfeito”: por um lado, o impasse em torno do novo padrão de recolhimento do IOF gera soído sítio; por outro, o mercado segue cauteloso aos possíveis desdobramentos sobre as tarifas de Trump.

A valorização do minério de ferro e do petróleo no exterior trazem conforto às ações ligadas às matérias-primas, mormente Vale (VALE3) e Petrobras (PETR3; PETR4). Ontem, a mineradora terminou em subida de 2,29% e evitou perdas maiores ao índice. No fechamento, as ações das pesos-pesados subiram 1,30% (VALE3), 1,21% (PETR4) e 0,40% (PETR3).

Na avaliação de Marcelo Boragini, técnico em renda variável da Davos Investimentos, o tarifaço pode gerar impactos relevantes para a economia pátrio. No limitado prazo, encarece as exportações brasileiras para os Estados Unidos, que são o segundo maior parceiro mercantil do Brasil, afetando diretamente setores uma vez que agronegócio, aviação, papel e celulose e siderurgia. Ainda neste cenário, na sessão, os papéis dos frigoríficos caem em conjunto.

Caso as tarifas de 50% sobre importações brasileiras sejam realmente implementadas pelo governo americano, as empresas listadas mais impactadas tendem a ser aquelas com uma fatia relevante de seus resultados dependente do mercado dos Estados Unidos.

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Espaço B3 — Foto: Divulgação/B3

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