Ibovespa cai digerindo subida na aprovação de Lula e surpresa com PIB dos EUA
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O Ibovespa, principal índice da bolsa, registrou baixa no pregão da bolsa de valores nesta quinta-feira (25), mesmo posteriormente dados da prévia de inflação, medida pelo IPCA-15, virem inferior do esperado por economistas, ponto que deveria proporcionar quem acredita na queda de juros no Brasil. Há dois fatores jogaram contra o gosto a risco nas negociações: a economia americana cresceu mais que se acreditava, o que pode dificultar a queda de juros por lá; e a pesquisa eleitoral acusando popularidade subida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a contragosto dos desejos de investidores por uma troca de política econômicas nas próximas eleições.
- Assim, o Ibovespa registrou queda de 0,81%, aos 145.306,23 pontos.
- O dólar subiu 0,69%, negociado a R$ 5,36.
Apesar de a prévia da inflação divulgada hoje indicar para uma queda da Selic no horizonte, depois de subir menos do que o esperado em setembro, o clima do mercado foi de pessimismo.
Ainda que o indicador tenha voltado a registrar subida, o indumento de ter subido menos do que o esperado pelo mercado pode indicar que a inflação segue sob controle. E, portanto, pode ter espaço para o Banco Médio trinchar os juros.
A cautela no exterior brecou o otimismo. Os números da economia dos EUA surpreenderam para cima. O PIB do segundo trimestre registrou progressão de 3,8% em base anualizada, perante expectativa da Lar Branca de desenvolvimento de 3,3%. Os dados foram puxados pelo setor de consumo, o que pode dificultar a perpetuidade do ciclo de golpe de juros que o Federalista Reserve, banco meão americano, começou neste mês.
“Para o investidor, a postura ideal é manter a diversificação, aproveitando oportunidades em setores que preservam valor no longo prazo. O alerta global é evidente: em um envolvente de tensões geopolíticas e tarifas adicionais impostas por grandes economias, o Brasil precisa fortalecer sua atratividade e segurança para quem procura solidez no mercado imobiliário e financeiro”, Pedro Ros, presidente da Referência Capital.
Por cá no Brasil, pesou sobre o Ibovespa a pesquisa que acusa a aprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que cresceu sete pontos percentuais em um pausa de dois meses e atingiu 50%, segundo pesquisa Pulso Brasil/Ipespe. O índice ficou numericamente supra ao da desaprovação, que é de 48%.
Os sinais de uma crescente aprovação do governo atual podem reduzir o gosto por risco no Brasil. Isso porque diminui a expectativa de uma verosímil troca de governo e, na visão de muitos investidores, a manutenção da atual gestão pode valer menor comprometimento com a responsabilidade fiscal.
Ou por outra, há percepção de que, com a popularidade em subida, o governo pode se sentir menos pressionado a adotar medidas de ajuste nas contas públicas, priorizando políticas de fomento ou de caráter eleitoral. Por isso o mercado financeiro também acompanha de perto esse tipo de levantamento.
“Variações abruptas na popularidade podem gerar cautela no mercado, impactando principalmente ativos domésticos e setores ligados a políticas públicas, embora esses efeitos tendam a ser pontuais e não reflitam necessariamente mudanças estruturais na economia”, explica Fábio Murad, economista e presidente da Super- ETF Ensino.
Ele acrescenta que a popularidade do presidente funciona uma vez que um indicador de clima político e crédito, que auxilia investidores e analistas a calibrar expectativas e ajustar estratégias, mas que deve sempre ser considerada junto de outros indicadores macroeconômicos e dados de mercado para compreender o quadro completo.
Fora do Ibovespa, as ações da Ambipar (AMBP3) operaram em leilão posteriormente caírem mais de 60% durante boa segmento da manhã de hoje. A ingresso em leilão ocorre quando há volatilidade subida sobre os preços de negociação dos ativos e, no caso, venda de ações da Ambipar.
A reação acontece posteriormente o pedido de proteção contra credores sensato em decorrência de operação recente com derivativos, envolvendo seus títulos de dívida ESG, que geraram consequências financeiras negativas, em razão de variação na cotação e ações. A Ambipar obteve proteção posteriormente decisão favorável no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)
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