Ibovespa despenca com ações em peso no vermelho
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O Ibovespa cai 1,25%, aos 130.255 pontos por volta das 14h desta segunda-feira (31).
A sessão é marcada pelo temor dos agentes financeiros com as medidas tarifárias a serem adotadas pelo governo de Donald Trump a partir de quarta-feira (2). O presidente americano afirmou ontem que as tarifas recíprocas a serem anunciadas no dia 2 de abril atingirão todos os países.
O que se vê agora é uma percepção crescente de que o governo Trump prepara um tanto significativamente mais ofensivo. A falta de perspicuidade sobre os detalhes finais — e o próprio indumentária de que ainda estão sendo definidos — somente amplia o risco de um evento desorganizado, capaz de gerar possante volatilidade.
O relatório Focus não trouxe nenhuma diferença nas expectativas de inflação, enquanto houve revisão para a estimativa do câmbio no termo deste ano, de R$ 5,95 para R$ 5,92.
Na taxa econômica, os agentes financeiros seguem atentos às discussões envolvendo a seara fiscal, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionando o Orçamento nos próximos dias, em seguida retorno de viagem à Ásia. Na sexta-feira, em evento no termo da tarde, o ministro da Rancho, Fernando Haddad, disse ser preciso moderar o ritmo do prolongamento econômico para reconstruir um superávit primordial, mas também apontou ser contra um ajuste super ortodoxo.
A política dos juros no Brasil também segue no radar, com todos os ouvidos atentos na participação do diretor de política monetária, Nilton David, em evento promovido pelo Itaú.
Ele falou da persuasão de que as taxas de juros estão restritivas.
“Hoje o Banco Médio tem persuasão de que a gente está em taxas de juros restritivas. Na verdade, a nossa persuasão já era em dezembro e por isso houve [mais] dois incrementos. Por que houve dois incrementos? Porque a gente quer certeza de que a gente de indumentária está em território restritivo mesmo sob a ótica de pessoas que têm juros neutros diferentes da nossas”, disse.
Vale e demais pares despencavam seguindo o minério de ferro no exterior. Por volta das 13h30, as ações da mineradora reagem em queda de 1,70%; CSN Mineração recua 1,90%; CSN perde 3,29%; Usiminas tem queda de 1,22%; e Gerdau cai 2,90%.
Os papéis da Petrobras cedem 0,41%, destoando da subida do petróleo no mercado internacional. As ações da Vamos ON (-5,14%) e da CVC ON (-3,98%) estão entre as maiores perdas.
As ações do BTG Pactual e do Banco do Brasil também não ajudam a melhorar o clima hoje. Os papéis operam em queda firme em seguida o J.P. Morgan rebaixar a recomendação dos papéis de compra para neutro.
Por volta das 13h, os papéis do BTG caíam 3,32%, a R$ 33,76, enquanto o papel ordinário do Banco do Brasil recuava 2,06%, a R$ 28,04. As ações do setor caem em conjunto: Bradesco PN cedia 1,48% e Itaú PN perdia 1,04%.
Na ponta positiva, porém, GPA ON subia 7,72%, em meio a indicação de um novo recomendação de governo da companhia.
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