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Ibovespa está perto da viradela? Entenda por que índice pode lucrar fôlego agora

Ibovespa está perto da viradela? Entenda por que índice pode lucrar fôlego agora

Ibovespa está perto da viradela? Entenda por que índice pode lucrar fôlego agora

Ibovespa está perto da viradela? Entenda por que índice pode lucrar fôlego agora

Talvez o mercado queira dar o objecto já por encerrado assim porquê está mesmo. Talvez tenha começado a trazer para os preços o quão mais próximo o Brasil tem ficado do início dos cortes na Selic.

De um jeito ou de outro, a bolsa brasileira teve mais uma sessão de refrigério nesta quarta (6). Mas, desta vez, um refrigério de fazer sabor.

  • O Ibovespa subiu 1,04% e fechou o dia nos 134.538 pontos. Nesta semana, acumula subida de 1,6% e, no mês de agosto, de 1,1%. Do primórdio do ano até cá, a valorização da carteira é de 11,85%.

Esses 462 pontos – mísero 0,34% – que o Ibovespa está do patamar dos 135 milénio pontos dizem alguma coisa para o BB Investimentos. Na estudo técnica o banco considera que o índice precisaria galgar essa fronteira para formar fundo e lucrar fôlego para novas altas.

De harmonia com a estudo gráfica – que considera o padrão histórico numérico para identificar tendências de um ativo -, de forma muito simplificada, quando o preço de um ativo vem de uma série de quedas, ele forma um “fundo”, ou seja, historicamente, para de tombar e faz um movimento de subida mais poderoso.

Da mesma forma, em seguida uma série de altas, o ativo esbarra com seus “topos”, que criam uma espécie de resistência para que esse movimento siga de forma mais fluida. Ele “bate e desce” pouco aquém, para depois testar mais uma vez um nível superior, caso esteja em tendência altista no pequeno prazo. Se conseguir furá-lo, tende a subir com mais facilidade até a próxima resistência.

Antes desses pontos, o movimento é mais fluido e, perto deles, o ativo se depara com resistências. São patamares que, ao serem alcançados, forçam o ativo para inferior ou o impulsionam, porquê uma tendência de mercado.

“Os anúncios e recuos relacionados às tarifas anunciadas pelos Estados Unidos devem seguir trazendo volatilidade, porquê vimos em seguida a divulgação de uma expressiva lista de isenções para as tarifas ao Brasil, o que trouxe refrigério para diversos setores, com destaque para o caso da Embraer, que disparou em seguida a confirmação de excepcionalidade”, pondera a equipe do BB Investimentos na estudo.

  • Assim, o giro da carteira de ações do Ibovespa segue pressionado: menos de R$ 16,3 bilhões hoje, mas muito perto da média diária dos últimos 12 meses, de R$ 16,5 bilhões.

Mas até que ponto o Ibovespa pode ir, caso ele siga a tendência apontada pelo BB Investimentos? Vencida essa resistência dos 135 milénio pontos, caso o índice ultrapasse essa fita com um fôlego renovado – porquê promete – pode encontrar seu próximo topo nos 140 milénio pontos, topos deixados em maio e junho.

Ainda não é uma garantia de renovação do recorde, já que a sua máxima está atualmente nos 141.263 pontos, cravados em 4 de julho deste ano. Mas, quem sabe, a situação mude até lá?

O guia técnico de ações divulgado pelo BB Investimentos no primórdio desta semana apresentou aumento na quantidade de ativos com tendência indefinida e reduções de ativos com tendências de subida e baixa.

  • Das 84 ações que fazem segmento do Ibovespa atualmente, 63 valorizaram nesta sessão.

Dos 192 papéis monitorados, 20% (39) estão em tendência de subida ou subida consolidada, contra 21% (41) na semana anterior. Entre os ativos com tendência de baixa e baixa consolidada, houve um aumento: 74% (142), contra 74% (142) na semana anterior. O Ibovespa manteve a tendência de baixa poderoso.

  • O dólar mercantil voltou a recuar, para R$ 5,46 hoje, em seguida a queda de 0,78% contra o real. Nesta semana, já cedeu 1,47% e, em agosto, acumula queda de 2,46%. Do início do ano até cá, a moeda americana ficou 11,6% mais barata para o brasílio.

De onde vem o fôlego do Ibovespa

Mas nem só de estudo técnica se fazem os investimentos. O movimento se justifica porque os estrangeiros podem, enfim, estar retornando para o nosso mercado de ações.

Em meio ao imbróglio político-comercial entre Estados Unidos e Brasil, o fluxo estrangeiro ficou negativo em R$ 6,5 bilhões em julho – o maior em meses. A debandada também reverteu a tendência de investimentos externos na bolsa brasileira, um capital que sustentou o mercado no primórdio deste ano, enquanto investidores locais não queriam nem saber da renda variável.

Mas dois eventos (um novo e outro nem tanto) podem ter ajudado a mudar esse quadro. Ou melhor: dois e meio.

  • A novidade é que Donald Trump virou sua mira tarifária para a Índia. Agora é o país asiático que pode suportar sanções por, segundo o presidente dos EUA, ter comprado petróleo russo. E adivinhe só em quanto os bens indianos podem ser tarifados? Acertou se pensou em 50%.

Pois é, a Índia é o objectivo da vez. Mas as tratativas comerciais lá são mais complexas, porque a indústria de tecnologia e comunicações depende fundamentalmente do país. Outrossim, a Índia também não tem facilitado a negociação para a equipe de Trump.

Para o Brasil, isso importa porque primeiro, no dia que o tarifaço contra os bens produzidos cá e exportados para os EUA entra em vigor, a sinalização é de que a pugna com a gente pode já ser coisa do pretérito. Ou, ao menos, caiu para o segundo projecto na agenda de Trump.

Com tudo isso, acaba sobrando verba de gestores e investidores que estão aumentando suas posições em mercados emergentes. Enfim, uma segmento deles deve pisar no freio ou tirar o pé da Índia diante das novas incertezas – assim porquê fizeram no Brasil.

E uma fração desse saldo pode ser redirecionado para cá, no fluxo dos recursos que encontraram o caminho de volta para a bolsa brasileira.

ENTENDA O TARIFAÇO DE TRUMP

  • O segundo (e não tão novo) evento é o fortalecimento das apostas para os cortes nos juros, que parecem cada dia mais palpáveis. Gestores, uma vez tímidos em seus cenários, falam com tranquilidade agora na Selic começando a tombar no primeiro trimestre de 2026.

Diante dos novos dados da economia americana, que têm sugerido uma desaceleração brusca lá fora e a retomada dos cortes de juros pelo banco médio dos EUA já em setembro, há quem se arrisque em falar de flexibilização monetária no Brasil no término deste ano.

  • A taxa de Repositório Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 saiu de 14,91% para 14,90% ao ano. Prêmios em contratos de pequeno prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic.
  • No médio prazo, os retornos da taxa para janeiro de 2029 foram de 13,41% para 13,37%ao ano.
  • Já para janeiro de 2036, a taxa subiu de 13,74% para 13,69% ao ano. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.

Por ora, o Banco Meão faz a risca dura e ignora ambos os cenários. Mas, porquê é de praxe no mercado financeiro, expectativas já estão sendo criadas.

Comportamento das ações do Ibovespa em 6/8/2025

Código Nome Lisura Mínima Média Máxima Fechamento Var. %
RADL3 RAIA DROGASIL ON 16,50 16,50 17,28 18,07 17,80 18,67
MRVE3 MRV ON 6,00 5,94 6,26 6,44 6,37 7,24
BEEF3 MINERVA ON 5,01 4,98 5,21 5,32 5,25 6,28
ASAI3 ASSAI ON 9,75 9,67 10,07 10,24 10,15 5,62
LREN3 LOJAS RENNER ON 17,00 16,95 17,70 17,98 17,77 5,21
DIRR3 DIRECIONAL ON 39,32 39,17 40,74 41,26 41,24 4,88
NATU3 NATURA ON 8,77 8,76 9,08 9,20 9,14 4,70
AZZA3 AZZAS 2154 ON 35,91 35,50 36,62 37,06 37,03 3,99
ELET3 ELETROBRAS ON 38,00 37,77 38,86 39,35 39,07 3,50
ELET6 ELETROBRAS PNB 40,77 40,75 41,88 42,48 42,00 3,19
AURE3 AUREN ON 9,66 9,56 9,79 9,88 9,85 3,03
RDOR3 REDE D OR ON 33,51 33,29 34,21 34,65 34,38 2,87
CPLE6 COPEL PNB 11,90 11,78 12,06 12,16 12,13 2,80
WEGE3 WEG ON 37,40 37,32 37,90 38,22 38,16 2,77
FLRY3 FLEURY ON 14,36 14,19 14,46 14,58 14,58 2,39
RENT3 LOCALIZA ON 34,73 34,41 35,37 35,82 35,40 2,34
USIM5 USIMINAS PNA 4,32 4,30 4,48 4,60 4,38 2,34
CYRE3 CYRELA REALT ON 24,50 24,10 24,69 24,90 24,74 2,23
UGPA3 ULTRAPAR ON 17,05 16,81 16,97 17,07 17,07 2,15
VIVT3 TELEF BRASIL ON 32,35 32,16 32,76 32,94 32,70 2,03
CMIG4 CEMIG PN 10,27 10,26 10,38 10,45 10,44 1,95
MGLU3 MAGAZINE LUIZA ON 7,26 7,21 7,36 7,44 7,34 1,94
KLBN11 KLABIN S/A UNT 17,99 17,90 18,05 18,22 18,22 1,90
IGTI11 IGUATEMI S.A UNT 21,21 21,02 21,53 21,75 21,45 1,85
COGN3 COGNA ON 2,73 2,65 2,75 2,84 2,82 1,81
ITSA4 ITAUSA PN 10,70 10,69 10,78 10,95 10,71 1,71
ALOS3 ALLOS ON 21,70 21,54 21,80 21,95 21,95 1,67
SBSP3 SABESP ON 108,41 107,57 108,80 109,50 109,38 1,65
SMFT3 SMART FIT ON 21,39 21,13 21,62 21,82 21,55 1,65
BPAC11 BTGP BANCO UNT 39,60 39,23 40,07 40,35 39,82 1,56
IRBR3 IRBBRASIL RE ON 45,46 45,13 45,93 46,40 46,02 1,52
ENGI11 ENERGISA UNT 45,89 45,25 46,02 46,52 46,50 1,51
ENEV3 ENEVA ON 13,70 13,55 13,68 13,77 13,70 1,48
CPFE3 CPFL ENERGIA ON 37,50 37,40 37,93 38,28 37,97 1,44
BBSE3 BB SEGURIDADE ON 34,13 34,01 34,45 34,64 34,38 1,33
MULT3 MULTIPLAN ON 25,65 25,37 25,70 25,83 25,83 1,33
YDUQ3 YDUQS PART ON 13,14 13,12 13,34 13,56 13,31 1,29
SUZB3 SUZANO S.A. ON 51,26 50,77 51,38 51,70 51,62 1,28
ISAE4 ISA ENERGIA PN 21,41 21,31 21,44 21,57 21,54 1,27
ITUB4 ITAU UNIBANCO PN 36,29 36,10 36,48 37,15 36,14 1,26
TIMS3 TIM ON 21,57 21,42 21,61 21,75 21,67 1,21
PETZ3 PETZ ON 4,21 4,16 4,24 4,30 4,23 1,20
BRFS3 BRF SA ON 19,50 19,21 19,46 19,65 19,57 1,14
B3SA3 B3 ON 12,74 12,57 12,70 12,84 12,72 1,11
VIVA3 VIVARA ON 27,18 26,68 27,30 27,67 27,31 1,11
ABEV3 AMBEV S/A ON 12,50 12,38 12,49 12,57 12,48 0,97
RAIL3 RUMO S.A. ON 16,75 16,45 16,63 16,75 16,70 0,97
HAPV3 HAPVIDA ON 35,77 35,20 35,80 36,55 35,87 0,96
EGIE3 ENGIE BRASIL ON 40,05 39,71 40,13 40,71 40,30 0,95
MOTV3 MOTIVA SA ON NM 12,62 12,60 12,85 13,01 12,70 0,95
SANB11 SANTANDER BR UNIT 26,26 26,23 26,36 26,55 26,28 0,73
CXSE3 CAIXA SEGURI ON 13,33 13,20 13,30 13,38 13,35 0,68
TOTS3 TOTVS ON 44,03 43,93 44,21 44,54 44,11 0,48
BBAS3 BRASIL ON 18,82 18,70 18,82 18,96 18,70 0,43
HYPE3 HYPERA ON 25,30 24,70 25,02 25,32 25,16 0,40
MRFG3 MARFRIG ON 22,25 21,93 22,28 22,62 22,16 0,32
TAEE11 TAESA UNIT 33,32 33,21 33,41 33,56 33,41 0,27
VAMO3 VAMOS ON 3,94 3,84 3,92 3,97 3,92 0,26
EQTL3 EQUATORIAL ON 34,44 33,82 34,28 34,59 34,30 0,23
PSSA3 PORTO SEGURO ON 53,24 52,96 53,41 53,86 53,03 0,13
PETR4 PETROBRAS PN 32,60 32,19 32,59 32,94 32,35 0,12
POMO4 MARCOPOLO PN 8,98 8,89 9,00 9,10 8,96 0,11
STBP3 SANTOS BR PART ON 13,98 13,95 13,96 13,98 13,96 0,07
BBDC3 BRADESCO ON 13,56 13,50 13,55 13,70 13,52 0,00
BRKM5 BRASKEM PNA 8,60 8,50 8,56 8,63 8,52 0,00
CVCB3 CVC BRASIL ON 2,37 2,34 2,37 2,41 2,36 0,00
VBBR3 VIBRA ON 21,41 21,24 21,36 21,49 21,30 0,00
BBDC4 BRADESCO PN 15,76 15,64 15,71 15,87 15,67 -0,13
PETR3 PETROBRAS ON 35,86 35,16 35,74 36,26 35,36 -0,23
CSNA3 SID NACIONAL ON 7,31 7,20 7,31 7,44 7,22 -0,28
SMTO3 SAO MARTINHO ON 17,18 16,95 17,11 17,32 16,98 -0,29
VALE3 VALE ON 54,51 53,73 54,05 54,61 53,77 -0,63
CMIN3 CSN MINERACAO ON 4,95 4,87 4,93 5,02 4,87 -0,81
BRAP4 BRADESPAR PN 15,90 15,61 15,75 15,94 15,68 -0,82
EMBR3 EMBRAER ON 80,00 77,65 79,84 83,16 77,88 -0,94
RECV3 PETRORECSA ON 13,34 13,16 13,30 13,47 13,16 -0,98
GGBR4 GERDAU PN 16,33 15,88 16,06 16,37 15,99 -1,11
GOAU4 GERDAU MET PN 9,09 8,87 8,97 9,11 8,90 -1,22
BRAV3 BRAVA ON 20,53 19,73 20,07 20,65 19,90 -1,87
PRIO3 PETRORIO ON 40,83 39,64 40,10 41,04 39,79 -2,04
CSAN3 COSAN ON 6,00 5,81 5,90 6,03 5,81 -2,19
SLCE3 SLC AGRICOLA ON 18,19 17,65 17,81 18,19 17,65 -2,43
RAIZ4 RAIZEN PN 1,39 1,34 1,37 1,40 1,34 -2,90
PCAR3 P.ACUCAR – CBD ON 3,39 3,02 3,13 3,39 3,03 -10,36

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Subindo — Foto: GettyImages

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