Ibovespa fecha em queda com guerra mercantil por todos os lados
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, fechou em campo negativo, nesta segunda-feira (7) de sangria em todos os mercados, depois de pisar em terreno positivo brevemente e até registrar perdas significativas, perdendo mais de 2%.
Por término, encerrou o pregão com queda de 1,31%, aos 125.588 pontos. Na mínima do dia, chegou a 123.876 e, na máxima, a 128.410 pontos.
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No caso do dólar, o pregão de hoje é em subida firme, com a debandada de investidores para refúgios seguros, porquê a mote, em meio ao pessimismo global.
A semana começa com mais sangria na bolsa. Pelo menos é o que se vê nas depois um início de pregão dramático nas bolsas asiáticas, europeias e até mesmo nas bolsas americanas. Tudo isso, simples, fruto do “tarifaço” de Donald Trump e das respostas da China.
Vem uma recessão por aí? Talvez. A notícia de que o presidente dos Estados Unidos pensa em regelar as tarifas em 90 dias deu uma suavizada de 10 minutos nos mercados, que passou a tombar menos. Na sequência, a Mansão Branca chamou a informação de “fake news”.
“Os mercados passaram por uma reversão técnica relevante depois Trump sinalizar uma provável pausa de 90 dias na emprego das tarifas. A fala foi interpretada porquê tentativa de reduzir a pressão imediata e reabrir espaço para negociações, o que resultou em um consolação pontual nos ativos de risco”, diz Victor Deischl, cofundador e gestor de investimentos da Rubik Capital.
Apesar da breve reação positiva, o cenário segue frágil e com elevada incerteza. “A tensão entre a retórica protecionista e os impactos econômicos globais continua sendo monitorada de perto pelos investidores. Recomendamos cautela na alocação de risco, com atenção às próximas sinalizações da Mansão Branca e possíveis reações de outros países”, complementa
Enquanto isso, os temores impulsionam uma novidade rodada de aversão a risco ao volta do mundo.
As duas empresas pesos pesados da bolsa seguiram o ritmo azedo das mesas de operações.
As ações da Vale fecharam em queda de 1,2%. Ainda no setor de mineração e siderurgia, apesar de caíram em conjunto na primeira lanço, somente o papel da Gerdau (GGBR4), mais exposta ao mercado interno americano, manteve o ritmo de queda e recuou 3,6%. As demais, mudaram de lado: CSN Mineração (CMIN3) subiu 0,35%, CSN (CSNA3) +0,12% e Usiminas (USIM5) +0,2%.
Os papéis da Petrobras encerraram em poderoso queda. As ações ordinárias (PETR3, com recta a voto em reunião) derreteram 5,5%, e as preferenciais (PETR4, com preferência por dividendos) caíram 4%.
O término de semana também rendeu…
Ontem, o governo do líder republicano assegurou que mais de 50 países pediram para negociar a eliminação ou a redução das tarifas impostas. A pressão de apoiadores de Trump por um “refrigeração” das tarifas por 90 dias também ganha força.
No cenário corporativo, investidores monitoram a notícia de que a Equatorial Força anunciou a venda de 100% de subsidiária de transmissão para o fundo de pensão canadense CDPQ por até R$ 9,39 bilhões. Também hoje analistas do Bradesco BBI cortaram o preço-alvo dos papéis da Cemig, de R$ 11 para R$ 10, reiterando recomendação de venda.
Uma vez que se não bastasse, o mercado ainda repercute as projeções do Boletim Focus por cá, principalmente porque ao longo da semana saem dados de atividade e a inflação solene do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Espaçoso (IPCA).
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