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Ibovespa fecha em queda, mesmo com poderoso subida de Vale e Petrobras

Ibovespa fecha em queda, mesmo com poderoso subida de Vale e Petrobras

Ibovespa fecha em queda, mesmo com poderoso subida de Vale e Petrobras

Ibovespa fecha em queda, mesmo com poderoso subida de Vale e Petrobras

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira (2), com um trambolhão em conjunto dos papéis do setor bancário e de consumo e serviços. A poderoso subida dos papeis da Vale e da Petrobras não conseguiu inverter o movimento, mas ajudaram a segurar um maior recuo do principal índice da bolsa brasileira, a B3.

O Ibovespa recuou 0,36%, aos 139.050 pontos. Na mínima do dia, foi aos 138.384 pontos e, na máxima, alcançou 140.049 pontos.

A valorização das commodities no mercado internacional impulsionaram os papeis de maior peso no Ibovespa. A subida do preço do minério de ferro levou a Vale (VALE3) a subir 4%, assim porquê as demais empresas do setor.

O aumento do petróleo garantiu o campo positivo para Petrobras (PETR4) , que avançou 1,8%.

Já os setor financeiro derrubou o índice. Santander (SANB11) perdeu 2,6%, Bradesco (BBDC4) caiu 2,1% e Itaú (ITUB4) recuou 0,9%. A maior desvalorização do setor ficou com o BTG, que teve queda de 3,2%. Já Banco do Brasil (BBAS3) registrou ligeira subida de 0,23%.

Papéis de consumo e serviços também pesaram negativamente: os do Assaí(ASAI3) lideraram as perdas, com um trambolhão de 7,5%, seguidos pelos do Magazine Luiza que caíram 6,6%. Destaque negativo também pra os da Localiza (RENT3), com queda de 5,8% os da Smart Fit (SMFT3) perdendo 6%.

Os investidores repercutiram dados de produção industrial no Brasil e números do mercado de trabalho nos Estados Unidos. As discussões em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também voltaram ao foco dos participantes do mercado.

Produção industrial e IOF

Na cena doméstica, a produção industrial brasileira caiu 0,5% em maio perante abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada hoje pelo Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho do setor veio em traço com a mediana das estimativas de 25 instituições financeiras e consultorias, ouvidas pelo Valor Data, de queda 0,5%, livre dos efeitos sazonais. As projeções iam de queda de 1,3% a subida de 0,4%.

Além dos dados da indústria, o mercado permanece de olho nos próximos passos do governo em relação à derrubada do decreto do IOF pelo Congresso na última semana.

Em entrevista à TV Bahia, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o governo tem recta de propor uma mudança no imposto sobre IOF. Ele comentou, ainda, que poderia possuir um decreto legislativo se o projeto ferisse a Constituição, mas que “não foi o caso”.

Mercado de trabalho nos EUA

No exterior, o setor privado dos Estados Unidos reduziu em 33 milénio o número de vagas de trabalho em junho, conforme divulgado nesta quarta. O resultado veio na contramão das estimativas, que apontavam para uma início de 100 milénio vagas. No mercado de câmbio, o dólar à vista perdeu tração frente ao real em seguida os dados.

Além de permanecer muito inferior do esperado, os números também mostram um outro lado do mercado de trabalho americano. Ontem, o relatório Jolts mostrou que a geração de vagas de trabalho no país ficou em 7,8 milhões em maio, supra dos 7,3 milhões esperados pelo consenso.

Os dados são acompanhados de perto pelos investidores, que aguardam a divulgação do relatório solene de empregos dos Estados Unidos, o “payroll”, que será sabido amanhã.

Os números devem influenciar, em alguma medida, as apostas sobre os juros americanos, sobretudo em um momento no qual o presidente Donald Trump insiste em fazer críticas à transporte de política monetária de Jerome Powell, presidente da autonomia.

gettyimages-1150316505 Ibovespa fecha em queda, mesmo com poderoso subida de Vale e Petrobras
— Foto: Getty Images

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