Ibovespa fica no zero a zero em dia de feriado nos Estados Unidos
Saldo do Dia: Índice se manteve abaixo dos 120 mil pontos, fechando estável. Durante as negociações, chegou a subir com a ajuda da Vale, mas perdeu força quando as ações da mineradora inverteram o sinal Com o Congresso brasileiro fechado e feriado nos Estados Unidos, não houve grandes gatilhos que justificassem forte movimento na bolsa. Assim, o Ibovespa se manteve estável no pregão desta quinta-feira (9). Durante as negociações, chegou a subir com a ajuda da Vale, mas a força do índice caiu junto com as ações da mineradora.
O Ibovespa encerrou com alta de 0,13%, aos 119.780 pontos. No mês e no ano, acumula queda de 0,42. Na semana, a variação ainda é positiva em 1,05%.
O minério de ferro encerrou em alta de 0,53% em Dalian, na China, o que motivou a pressão de compra sobre as ações da Vale. Contudo, os papéis viraram e passaram a recuar e limitaram a alta do índice que seguiu abaixo dos 120 mil pontos.
Entre os investidores, a expectativa era de um pregão morno, com baixa liquidez, devido ao feriado inesperado nos Estados Unidos, que ocorre em luto à morte do ex-presidente democrata Jimmy Carter.
O giro financeiro ficou em R$ 13 bilhões, diante da média diária de R$ 16,5 bilhões nos últimos 12 meses.
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Com ajuda de mais um leilão, o dólar teve forte queda hoje. O movimento da moeda foi na contramão do exterior. Lá fora, o dólar subia 0,15% contra uma cesta de moedas de outros países desenvolvidos, enquanto avança 0,63% contra o peso mexicano e valoriza 0,27% contra o rand sul-africano, moedas consideradas semelhantes ao real.
O dólar comercial caiu 1,10%, negociado a R$ 6,04. No acumulado de janeiro e de 2024, a queda é de 2,24%. Em 12 meses, a morda teve valorização de 23% ante o real.
A alta firme do petróleo é o principal fator que fez com que o dólar tenha registrado queda hoje, segundo Elson Gusmão, diretor de câmbio da corretora Ourominas.
Nos Estados Unidos, os títulos continuaram a ser negociados, apesar do feriado que manteve as bolsas fechadas. Os juros, pressionados por notícias de aumento de tarifas a importados, enfim recuaram, o que também contribuiu para o alívio nas taxas e no câmbio no Brasil.
No entanto, a maior parte do recuo nas taxas se justifica pela demanda robusta por títulos prefixados no primeiro leilão desta modalidade realizado pelo Tesouro Nacional.
A Taxa de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 saiu de 14,99% para 14,94% ao ano. Prêmios em contratos de curto prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic.
No médio prazo, os retornos da taxa para janeiro de 2029 oscilaram de 15,21% para 15,07% ao ano.
Já para janeiro de 2035, a taxa foi de 14,62% para 14,59%. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.
Empresas
Entre as empresas, o placar também mostra o quanto o pregão foi morno. Das 87 ações, 46 subiram, 35 caíram e seis se mantiveram estáveis.
Os papéis BTG Pactual seguiram ritmo de valorização, encerrando em meio às maiores altas do dia. Ontem, o banco anunciou compra do Julius Baer por R$ 615 milhões. Desde o primeiro momento, a notícia foi bem recebida pelo mercado e a empolgação se estendeu para hoje.
As ações da Gol também decolaram com notícia que Azul (AZUL4) e Abra podem assinar memorando para discutir fusão. Veja mais aqui.
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