Ibovespa sobe e dólar cai com recuo de Trump dando fôlego aos mercados mundiais
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou com subida de 1,34%, a 132.216 pontos nesta quarta-feira (23) em um dia de repercussão de um oração mais comedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sustentando o gosto por risco nos mercados globais, incluindo o Brasil.
Hoje, as ações da JBS (JBSS3) também saltaram em seguida aprovação de pedido de dupla listagem nos EUA.
Segundo João Daronco, crítico CNPI da Suno Research, o cenário positivo para boa secção do Ibovespa é revérbero de uma percepção dos investidores sobre melhora das perspectivas internas, com juros dando uma amenizada e com “soído macroeconômico se diluindo”. Aliás, o mercado se prepara (e se antecipa) para as temporadas de resultado das companhias em relação ao primeiro trimestre deste ano.
Os investidores também repercutem o cenário global, com o recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que deu fôlego hoje aos mercados mundiais. O superintendente americano afirmou não ter intenção de dispensar Jerome Powell, presidente do Federalista Reserve (Fed, o banco mediano dos EUA), e ainda indicou possíveis avanços nas negociações comerciais com a China.
As ameaças e críticas de Trump a Powell levaram o mercado a questionar a independência do banco mediano e, consequentemente, a uma queda generalizada nos ativos americanos no prelúdios da semana, que se recuperam agora.
Com isso, a moeda norte-americana se enfraqueceu, encerrando com queda de 0,16%, a R$ 5,72, na contramão do movimento contra outras moedas lá fora.
Um provável contrato entre os dois países afasta um risco relevante para o cenário global, segundo Marcelo Farias, superintendente de renda variável da OnField Investimentos. “A expectativa é de manutenção desse fluxo positivo, mas o investidor segue prudente a qualquer novidade sinalização da política monetária lugar ou de Brasília. A tese mediano continua. Com menos extensão global e mais previsibilidade, o gosto por risco cresce, favorecendo países emergentes uma vez que o Brasil”, diz Farias.
Na agenda dos investidores nesta quarta-feira, estão uma bateria de índices de gerentes de compras (PMIs) de abril dos Estados Unidos e da zona do euro. Esses indicadores medem o quão aquecida está a economia e são importantes para o mercado recalibrar as suas apostas para a inflação e os juros. Ainda, o destaque do dia é a divulgação do Livro Bege do Fed, que atualiza as condições econômicas nos EUA.
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