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Ibovespa sobe mais de 15% no melhor primeiro semestre da bolsa em quase 10 anos

Ibovespa sobe mais de 15% no melhor primeiro semestre da bolsa em quase 10 anos

Ibovespa sobe mais de 15% no melhor primeiro semestre da bolsa em quase 10 anos

Ibovespa sobe mais de 15% no melhor primeiro semestre da bolsa em quase 10 anos

Foi cimo o preço que o investidor pagou para surfar a subida de 15,44% do índice entre o primícias de janeiro e o fechamento desta segunda-feira (30), que encerra a primeira secção de 2025. Mas, ao menos, a bolsa garantiu seu melhor desempenho num primeiro semestre desde 2016.

  • Ao termo e ao cabo, o Ibovespa pegou impulso no otimismo com a provável aproximação dos cortes na Selic e subiu 1,45%, de volta aos 138 milénio pontos depois de um mês. Em junho, a carteira lutou por 1,33% de ganhos.

O ano que começou desgostoso para a bolsa brasileira virou com a mudança – ou melhor, as mudanças – de ares no exterior. O segundo trimestre muito mais tumultuado deu o tom do que esperava os investidores desde o primícias: volatilidade elevada e ainda mais incertezas. Mas, desta vez, com um desfecho positivo.

Com o tarifaço de Donald Trump anunciado no primícias de abril, o Ibovespa reduziu os ganhos acumulados neste ano – já nos dois dígitos – para minúsculos 3% em questão de dias.

  • A carteira do Ibovespa movimentou R$ 15,6 bilhões hoje, ainda aquém da média diária dos últimos 12 meses, de R$ 16,6 bilhões. O ordinário giro fez deste o segundo mês mais parado na bolsa levante ano, detrás somente de janeiro.

O sobe e desce na bolsa brasileira é um feito quase individual de investidores estrangeiros. Eles que puxaram o sege na renda variável lugar, investindo R$ 25,3 bilhões na B3 mais do que se desfizeram de ações brasileiras até o dia 26 de junho.

  • Das 84 ações que fazem secção do Ibovespa atualmente, 77 valorizaram nesta sessão. No mês de junho, 49 se salvaram no campo positivo e, neste primeiro semestre, 62 estão com ganhos.

Com as posições em ações domésticas beirando mínimas históricas, aos investidores institucionais locais coube somente um papel passivo na bolsa neste primícias de ano. Mas a sonolência do brasílico com o mercado lugar vem de 2022, quando a Selic voltou aos dois dígitos.

Desde portanto, fundos de renda variável penam para superar o confortável rendimento do Certificado de Repositório Interbancário (CDI) e vêm sofrendo seguidos resgates.

O auge da crise de crédito dos investidores foi o termo de 2024, com a escalada do risco fiscal. Essa romance seguiu por meses sem um desfecho e, assim, os brasileiros deram as costas para a bolsa.

De um lado, o governo Lula precisa driblar a questão fiscal para manter o espaço para gastos em ano eleitoral. De outro, a meta fiscal deste ano parece uma missão cada vez mais inalcançável sem que o Planalto golpe gastos – o que pode comprometer a (já saída) popularidade do presidente da República.

Agentes da Faria Lima e do Leblon torcem os narizes para o quadro fiscal, mas se confortam com as apostas na rotação de poder federalista. Eles, que nunca esconderam as desavenças e o tarar com a volta do PT ao Planalto, torcem pela vitória de um candidato mais desempenado com sua agenda em 2026.

  • A taxa de Repositório Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 seguiu em 14,93% ao ano. Prêmios em contratos de pequeno prazo estão mais ligados às expectativas dos investidores para a Selic.
  • No médio prazo, os retornos da taxa para janeiro de 2029 foram de 13,32% para 13,07%ao ano.
  • Já para janeiro de 2036, a taxa subiu de 13,59% para 13,26% ao ano. Vencimentos com prazos mais longos refletem uma maior preocupação com calote do governo.

O otimismo que vem de fora

Para quem olha números de performance dos ativos locais, pareço estar falando de um outro Brasil.

São dois Brasis os do mercado financeiro mesmo hoje: o do investidor lugar e o do investidor de fora. O peso das discussões e rumores políticos, fiscais e tributários que bombardeiam as redes de quem tem CEP é muito maior do que para aqueles que só têm zip code.

  • Tanto que o dólar mercantil cedeu 0,91% contra o real hoje, a R$ 5,43, menor cotação desde setembro pretérito. No mês de junho, a moeda americana desvalorizou quase 5%. Desde o início do ano, ficou 12% mais barata para o brasílico.

Isso porque, embora os diretores do Banco Mediano do Brasil façam questão de manter o exposição duro da última decisão (a que elevou os juros a 15% ao ano), nos Estados Unidos, investidores voltam a ver espaço para três cortes nas taxas ainda levante ano.

Os cenários se distanciam enquanto Trump sobe a pressão para cortes nos juros americanos e emprega manobras políticas que têm surtido efeito entre os membros do comitê de política monetária dos EUA. Por cá, o quadro é oposto. Lula hoje demonstrou espeque à visão de Gabriel Galípolo, presidente do BC do Brasil, e reiterou a independência da autonomia, apostando numa queda mais sustentada da Selic adiante.

O protagonismo ficou com os EUA – porquê de praxe – mas o sinais daqui com um mercado de trabalho mostrando sinais de desaceleração sustentaram as perspectivas de que a casca dura da inflação pode estar se quebrando.

Se esses cenários se concretizarem, ficará difícil para o BC manter uma risco dura por cá.

Um outro ponto nesse quadro é que, para o estrangeiro, os rumores fiscais domésticos fazem menos estrondo não só pela intervalo geográfica de estrangeiros do Brasil, mas também porque há literalmente menos ouvidos para esses ruídos lá fora.

O volume de recursos que está movimentando as operações na bolsa brasileira hoje vem de fundos quantitativos, aqueles que usam modelos matemáticos, estatísticos e algoritmos para tomar decisões de investimento e são frequentemente operados por robôs.

Nesses modelos matemáticos, os efeitos de ruídos de mercados é indireto, porque ele só vai se refletir em ordem de compra ou venda das ações de convénio com o comportamento de outros fatores daquele mercado e do peso que é oferecido a eles na fórmula adota pelo fundo.

Geralmente, consideram-se as taxas nos contratos futuros de juros, assim porquê a rentabilidade dos títulos públicos, os juros reais do país (medido pela Selic menos a inflação fluente) e o câmbio. Embora esses indicadores também reflitam, por exemplo, a escalada da sensação de risco, seu peso na decisão de investimento pode ser mitigado por outros fatores, porquê os preços das commodities ou pessimismo com mercados concorrentes do Brasil.

Além de ser uma decisão matemática (e não ponderada), a operação quantitativa é também mais rápida, porque ela quase sempre procura ganhos de pequeno prazo. Quando os gatilhos são acionados, os robôs que fazem as operações vão obedecer os comandos – seja de comprar ou vender – determinados ativos.

É por isso que a maré na bolsa brasileira sobe ou desce conforme as correntezas no exterior e menos com os redemoinhos locais. Neste momento, a fluente tem fluido em prol das ações domésticas.

Mas com o instável comportamento de Trump, lembre-se: novas viradas não são cartas fora do baralho.

Comportamento das ações do Ibovespa em 30/6/2025

Código Nome Franqueza Mínima Média Máxima Fechamento Var. %
MRVE3 MRV ON 5,90 5,87 6,21 6,37 6,37 7,60
MGLU3 MAGAZINE LUIZA ON 9,25 9,20 9,54 9,96 9,85 5,91
AZZA3 AZZAS 2154 ON 41,23 40,65 42,82 43,70 43,00 4,70
UGPA3 ULTRAPAR ON 16,98 16,88 17,55 17,70 17,54 4,03
ENGI11 ENERGISA UNT 46,00 46,00 48,04 48,73 48,32 3,87
SBSP3 SABESP ON 114,51 114,27 118,52 119,83 119,13 3,55
TIMS3 TIM ON 21,19 21,19 21,74 22,05 22,05 3,38
B3SA3 B3 ON 14,06 14,04 14,47 14,60 14,58 3,26
VIVA3 VIVARA ON 26,18 25,91 26,88 27,24 27,03 3,25
EMBR3 EMBRAER ON 74,65 74,64 76,95 77,58 77,01 3,18
RAIL3 RUMO S.A. ON 17,84 17,82 18,50 18,71 18,53 3,17
KLBN11 KLABIN S/A UNT 17,89 17,83 18,36 18,55 18,45 3,13
CMIG4 CEMIG PN 10,50 10,48 10,77 10,85 10,80 3,05
FLRY3 FLEURY ON 12,73 12,69 12,94 13,09 13,02 2,28
SMFT3 SMART FIT ON 24,20 24,20 24,73 24,84 24,84 2,26
ITSA4 ITAUSA PN 10,65 10,65 10,90 11,01 10,95 2,24
IRBR3 IRBBRASIL RE ON 44,28 44,18 44,97 45,44 45,24 2,17
CXSE3 CAIXA SEGURI ON 14,40 14,40 14,64 14,70 14,69 2,16
CVCB3 CVC BRASIL ON 2,35 2,33 2,39 2,42 2,40 2,13
VBBR3 VIBRA ON 21,66 21,33 21,70 21,90 21,66 2,12
MOTV3 MOTIVA SA ON NM 13,65 13,56 13,79 13,94 13,79 2,07
CYRE3 CYRELA REALT ON 25,58 25,36 26,08 26,28 26,14 2,03
ASAI3 ASSAI ON 10,93 10,93 11,27 11,50 11,26 1,99
EQTL3 EQUATORIAL ON 35,12 35,12 35,96 36,31 35,96 1,93
YDUQ3 YDUQS PART ON 16,17 16,05 16,30 16,55 16,49 1,92
AURE3 AUREN ON 9,90 9,90 10,13 10,18 10,17 1,90
PSSA3 PORTO SEGURO ON 54,13 53,69 54,76 55,20 55,20 1,88
ITUB4 ITAU UNIBANCO PN 36,15 35,92 36,68 36,96 36,95 1,87
SANB11 SANTANDER BR UNIT 29,02 28,90 29,54 29,81 29,69 1,85
CPLE6 COPEL PNB 12,20 12,13 12,35 12,47 12,46 1,80
CSAN3 COSAN ON 6,72 6,69 6,83 6,89 6,86 1,78
MRFG3 MARFRIG ON 22,34 22,18 22,62 22,99 22,90 1,78
ISAE4 ISA ENERGIA PN 22,79 22,78 23,10 23,29 23,18 1,71
BBAS3 BRASIL ON 21,74 21,55 21,98 22,25 22,09 1,66
NTCO3 GRUPO NATURA ON 10,90 10,82 11,05 11,18 11,05 1,66
BEEF3 MINERVA ON 4,82 4,80 4,85 4,91 4,90 1,66
TOTS3 TOTVS ON 41,40 41,40 42,13 42,47 42,21 1,66
CMIN3 CSN MINERACAO ON 4,87 4,85 4,91 4,96 4,96 1,64
BBSE3 BB SEGURIDADE ON 35,34 35,21 35,73 35,88 35,80 1,62
BBDC3 BRADESCO ON 14,21 14,18 14,43 14,51 14,51 1,61
VIVT3 TELEF BRASIL ON 30,32 29,92 30,78 31,51 30,89 1,61
HAPV3 HAPVIDA ON 36,06 35,95 36,86 37,38 36,85 1,60
BBDC4 BRADESCO PN 16,53 16,48 16,75 16,83 16,83 1,57
TAEE11 TAESA UNIT 34,40 34,28 34,77 34,93 34,93 1,54
RDOR3 REDE D OR ON 34,79 34,77 35,38 35,86 35,42 1,49
BRKM5 BRASKEM PNA 8,96 8,86 9,03 9,11 9,07 1,45
MULT3 MULTIPLAN ON 26,85 26,79 27,17 27,36 27,21 1,41
BPAC11 BTGP BANCO UNT 41,57 41,34 41,97 42,57 42,25 1,34
CPFE3 CPFL ENERGIA ON 40,26 40,06 40,76 41,07 40,86 1,31
ELET3 ELETROBRAS ON 39,55 39,45 40,16 40,41 40,22 1,31
ABEV3 AMBEV S/A ON 13,09 13,04 13,24 13,34 13,32 1,29
HYPE3 HYPERA ON 26,66 26,64 27,19 27,37 27,19 1,27
PRIO3 PETRORIO ON 42,01 41,51 42,28 42,71 42,40 1,27
GOAU4 GERDAU MET PN 8,78 8,71 8,88 8,95 8,93 1,25
RAIZ4 RAIZEN PN 1,63 1,62 1,64 1,66 1,65 1,23
BRFS3 BRF SA ON 19,87 19,62 20,08 20,34 20,14 1,21
VAMO3 VAMOS ON 4,17 4,03 4,15 4,25 4,18 1,21
ELET6 ELETROBRAS PNB 43,77 43,65 44,50 44,74 44,41 1,18
BRAV3 BRAVA ON 17,22 16,87 17,23 17,50 17,40 1,16
ENEV3 ENEVA ON 13,41 13,41 13,69 13,80 13,65 1,04
WEGE3 WEG ON 42,31 42,23 42,73 43,13 42,78 1,02
RENT3 LOCALIZA ON 40,22 39,67 40,55 41,22 40,52 1,00
PCAR3 P.ACUCAR – CBD ON 3,04 3,01 3,08 3,12 3,08 0,98
DIRR3 DIRECIONAL ON 40,36 39,75 40,52 40,82 40,82 0,94
POMO4 MARCOPOLO PN 7,91 7,90 7,99 8,09 7,96 0,89
RADL3 RAIA DROGASIL ON 15,05 14,94 15,12 15,30 15,12 0,87
PETR3 PETROBRAS ON 33,69 33,59 34,02 34,38 34,09 0,86
EGIE3 ENGIE BRASIL ON 44,75 44,62 45,23 45,81 45,41 0,84
IGTI11 IGUATEMI S.A UNT 22,85 22,66 22,95 23,27 23,19 0,78
ALOS3 ALLOS ON 22,57 22,41 22,69 22,83 22,72 0,75
COGN3 COGNA ON 2,79 2,75 2,79 2,81 2,81 0,72
GGBR4 GERDAU PN 15,82 15,78 16,02 16,11 16,00 0,63
LREN3 LOJAS RENNER ON 19,52 19,38 19,58 19,71 19,68 0,61
BRAP4 BRADESPAR PN 15,60 15,50 15,66 15,75 15,70 0,58
STBP3 SANTOS BR PART ON 13,79 13,76 13,80 13,83 13,83 0,58
PETR4 PETROBRAS PN 31,21 31,10 31,30 31,49 31,38 0,54
SUZB3 SUZANO S.A. ON 51,04 50,73 51,17 51,39 51,21 0,12
RECV3 PETRORECSA ON 14,33 14,21 14,31 14,40 14,33 0,00
SLCE3 SLC AGRICOLA ON 17,91 17,77 17,85 18,02 17,87 -0,22
SMTO3 SAO MARTINHO ON 17,81 17,48 17,60 17,81 17,57 -0,57
VALE3 VALE ON 52,79 52,44 52,74 53,03 52,65 -0,66
USIM5 USIMINAS PNA 4,15 4,09 4,11 4,16 4,12 -0,72
CSNA3 SID NACIONAL ON 7,49 7,39 7,47 7,52 7,44 -0,80
PETZ3 PETZ ON 3,94 3,91 3,96 4,02 3,91 -1,51

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corrida ranking vencedor — Foto: Getty Images

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