Inflação supra da meta há quatro anos exige cautela com juros, diz dirigente do Fed
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/s/k/nSO195TauLM2d9C7iH5Q/gettyimages-569332615.jpg?ssl=1)
A inflação está supra da meta há mais de quatro anos e “não há espaço para complacência”, afirmou nesta sexta-feira (14) o presidente da distrital do Federalista Reserve (Fed, o banco médio americano) de Kansas City, Jeffrey Schmid. Segundo ele, o atual cenário exige vigilância redobrada, já que a convergência dos preços para a meta de 2% segue incerta.
Para o dirigente, a política monetária atual está em um nível moderadamente restritivo, o que considera adequado neste momento. Na última reunião do Fed, ele votou em prol de uma manutenção dos juros, na contramão do resto do comitê, de quem consenso foi de uma redução de 0,25 ponto.
“Na minha visão, a inflação continua subida demais, a economia mostra um impulso persistente, e o mercado de trabalho, embora em desaceleração, permanece amplamente equilibrado”, disse.
Schmid comentou que cortes adicionais de juros teriam efeito restringido sobre a inflação e não seriam suficientes para emendar eventuais fragilidades no mercado de trabalho.
Para ele, secção do esfriamento recente nas contratações está ligada a mudanças estruturais, não a uma desaceleração mais potente da economia.
O dirigente afirmou ainda que, no longo prazo, prefere que o Fed opere com um balanço de ativos menor e reforçou que as tarifas têm impacto restrito, porém prolongado, sobre os preços. “Embora as tarifas provavelmente estejam contribuindo para preços mais altos, minhas preocupações são muito mais amplas do que as tarifas isoladamente”, afirmou Schmid.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2023/s/k/nSO195TauLM2d9C7iH5Q/gettyimages-569332615.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_f035dd6fd91c438fa04ab718d608bbaa/internal_photos/bs/2021/6/c/xhzUlSS32tEtq1kPgQrQ/sorvete.jpg?ssl=1)
Publicar comentário